Para Sempre romance Capítulo 8

A neve tinha pintado Oak City de branco. Estava tudo muito magnífico, deslumbrante, ao contrário de mim. Coloquei um longo vestido dourado e um casaco branco e saí. Usava um par delicado de brincos de prata e maquiagem e vagava sem pensar pelas ruas.

A cidade estava agitada, algo com o qual não estava acostumada. Parei no meio da multidão e comecei a analisar as pessoas. O vento frio assobiava e a neve caía sobre meus ombros, mas não sentia frio. Devagar, comecei a seguir um homem de aparência medíocre.

Quando parou para fumar e matar o tempo, criei coragem e me aproximei. Mostrei o cartão bancário em minhas mãos e implorei, esperançosa: "Dou cinco milhões de dólares pra você como recompensa. Por favor, tenha um relacionamento de três meses comigo".

Ele olhou para mim como se estivesse olhando para uma psicopata. Depois de um tempo, disse: "Desculpe, tenho namorada".

A razão pela qual tinha tomado a coragem de fazer aquilo foi tê-lo visto sozinho.

"Tudo bem."

Fugi desapontada e encontrei outro homem de aparência medíocre. Para ser bem sincera, eles não deveriam estar me recusando dada a minha aparência. Além disso, estava os tentando com cinco milhões de dólares.

Mas foi por causa disso que me trataram como uma psicopata.

"Por favor, vamos namorar."

"Você tá bem? Quer que eu procure a sua família?"

Sorri com timidez e disse: "Tudo bem. Procuro outra pessoa".

Encontrei outro homem e disse: "Por favor, tenha um relacionamento comigo".

"Desculpe..."

......

Não sabia o que fazer. Esperava encontrar alguém que me amasse, porque nunca tinha sido amada antes...

Nunca soube o que era a felicidade...

Só sabia o que era ter um ciúmes doentio por causa de Shirley Wade.

Abaixei a cabeça mais uma vez e caminhei com esperança até a pessoa na minha frente: "Por favor, vamos namorar".

Ela ficou surpresa: "Aria! É você mesmo".

Olhei para cima em choque e vi Celine, uma parente da família Grayson.

O homem que agora estava diante de mim com um olhar frio era Nigel.

Fiquei extremamente envergonhada. Celine perguntou, surpresa: "Aria, meu irmão e eu estávamos te observando faz um tempo. Estávamos nos perguntando o que você queria com aqueles homens, cabisbaixa. Quando chegamos perto, ouvimos..."

Virei e queria fugir, mas Nigel agarrou meu pulso e me levou com ele. Celine gritou para nós, nervosa, mas o irmão disse impaciente: "Volte pra casa sozinha. Nem pense em dizer uma palavra sobre o que você viu hoje".

Celine perguntou: "E o show de hoje à noite?".

Eu gostava de Nigel Grayson. Era algo que não pude mudar nem mesmo com o divórcio.

Assim que ele apareceu, meu mundo começou a colapsar.

Meus dedos agarraram as roupas dele com força e minha cabeça ficou enterrada em seus braços por um longo tempo antes de erguê-la. Vi que estava me olhando. Perguntei com calma: "Como tão as coisas com a Shirley?".

Ele ficou confuso: "O quê?".

Franzi os lábios e perguntei: "Você vai casar com ela?".

Ele travou na mesma hora, e eu só conseguia ouvir sua respiração superficial. Encarei-o com teimosia. Depois de um bom tempo, como se cedesse, suspirou: "Eu ainda devo um casamento a ela".

Eu o soltei e perguntei com um sorriso: "Quando é?".

Ficou me olhando e finalmente soltou: "Dois de março".

Dois de março, estava chegando.

Provavelmente já terei partido.

Sorri com sinceridade e disse suavemente: "Parabéns, Nigel".

A expressão dele mudou de repente, e ele agarrou meu braço com força. Abaixou a cabeça e se inclinou em minha direção, sussurrando: "Por que você tava procurando alguém pra namorar justo agora?".