Pequena Flor romance Capítulo 37

Savannah tentou conectar o joystick e ficou muito animada quando descobriu que era extremamente fácil de usar.

Ela hesitou por um momento e decidiu agradecer pessoalmente a Emmanuel.

Nunca imaginava que ele fosse ser tão gentil com ela. Não só não a puniu por toda a confusão que ela causou, como também lhe deu presentes!

Ela decidiu ligar para Emmanuel em seu celular. Assim que ele atendeu, ela ouviu uma tossida bem alta no fundo.

"Emmanuel, você está bem?"

"É... Não é nada. Ahem, só estou um pouco gripado, mas não é nada sério."

"Gripado?" Ela ficou muito preocupada quando ouviu isso.

Um relacionamento deve ser mútuo. Emmanuel era tão gentil com ela, portanto, ela também daria seu coração para cuidar dele.

"Estou bem. Por que você me ligou?"

"Oh, eu queria te agradecer. Ontem... Eu destruí tantas coisas e desperdicei seu chá favorito também. Mas você não me culpou, ainda me perdoou... Então eu queria te agradecer por tudo isso."

"Está tudo bem. Já queria redecorar tudo mesmo. Enfim, tenho que trabalhar, vou ter que ir embora... Ahem... Até mais."

Antes de desligar a ligação, ele tossiu incontrolavelmente.

Savannah ficou mais preocupada ainda e ligou para ele de novo, desta vez para o número de Francisco.

"O sr. Ferguson está tossindo? Ele pegou um resfriado ontem à noite. Os empregados dele foram muito descuidados e esqueceram de fechar as janelas, então ele acordou não muito bem. Recomendei a ele tirar um dia de folga mas ele não me escuta, é louco por trabalho!"

Francisco suspirou. No entanto, ele estava realmente muito feliz.

Ele acabou de perceber que seu chefe era tão bom em dar um show.

Ao ouvir isso, ela lembrou que só tinham homens trabalhando com ele no escritório. Inevitavelmente, eles não teria cuidado.

Seria ruim para Emmanuel continuar tossindo assim! Talvez nenhum deles lhe oferecesse um remédio ou algo do tipo.

"Vou fazer um chá de limão com mel para ele aliviar a garganta," sugeriu Savannah.

"A garganta não é o problema principal. Ele está com uma febre leve faz um tempo." O assistente disse.

"O quê? Saúde é a maior riqueza que nós temos, ele devia priorizar a dele. Convença ele a dormir!" Assim que ouviu isso, ela ficou preocupada.

"Eu tentei, mas ele não quer me ouvir. Além disso, ele vai ter uma reunião e algumas bebidas com outros presidentes de outras empresas esta noite. Então vai ser inútil tentar convencê-lo. Até porque eu sou só um secretário. Se eu falar demais, ele vai me punir. Mas a senhora... Senhora Wadleigh, talvez a senhora deva visitá-lo? Eu acho que ele vai te ouvir sim!"

"Ótimo... Estou indo aí agora mesmo!"

Ela cerrou os dentes.

Anteriormente, temia que começassem a espalhar boatos com ela indo até lá o tempo todo.

Mas...

Ela não poderia se importar menos agora! Tinha que ter certeza de que ele está bem. Já é um homem de mais de trinta e nem sabia se cuidar!

Depois de desligar a chamada, Francisco olhou para Emmanuel. Ele pôs Savannah no viva-voz a conversa inteira, então Emmanuel ouviu tudo que ela disse.

"Ela está preocupada comigo," concluiu.

"Claro, a sra. Wadleigh se preocupa com o senhor! Se ela souber que o senhor é o verdadeiro marido dela, ficaria muito contente."

"Não é a hora certa, sem pressa."

Emmanuel balançou a cabeça gentilmente. Antes disso, o velho mestre Ferguson fazia de tudo para encontrar a melhor esposa para ele. Porém, qualquer um que se envolvesse com ele terminava com um destino terrível.

Ele não iria se expor até Savannah sem saber a verdadeira causa disso tudo. Não quer que nada de ruim aconteça com ela.

"Você disse a ela que eu estou febril?" Ele de repente se lembrou disso.

O coração de Francisco disparou. Anteriormente, eles chegaram a um acordo de que Emmanuel estaria apenas tossindo. Sem dúvida, sua garganta ficaria pior se ele bebesse com os outros presidentes naquela noite.

Porém, ele acabou adicionando mais detalhes ainda naquela história. E se ela descobrisse que Emmanuel está muito bem quando chegar?

Emmanuel poderia fingir tossir, mas febre...

"Devo explicar à sra. Wadleigh que cometi um erro?"

"Não, eu só preciso tomar um banho frio e ficar em baixo do ar-condicionado por um tempo. Só isso."

"Senhor... Por que está levando isso tão a sério?"

"Temos que terminar o que começamos. Ela vai ficar mais preocupada se eu estiver doente, certo?"

Enquanto Emmanuel falava, os cantos de seus lábios se curvaram em um sorriso.

Enquanto isso, Savannah estava fazendo um chá de limão com mel em casa. Ela até comprou algumas pastilhas para a garganta e remédios para gripe na bolsa.

Ela sabia bem que ele podia pedir tudo isso para o dr. Addy, mas ainda assim se preparou e foi até o escritório com um kit de primeiros socorros e uma garrafa térmica.

Francisco a esperava no elevador. Quando ele a viu, disse imediatamente, "Senhora Wadleigh! Sr. Ferguson ainda está trabalhando mesmo doente. Talvez nem dê tempo para o almoço."

"São meio-dia agora e ele ainda não comeu nada?" Ela se preocupou mais ainda.

"Não. Por favor, entre e eu trarei o almoço mais tarde."

Ela assentiu e bateu na porta. A voz de Emmanuel veio do escritório.

"Pode entrar."

Sua voz estava um pouco rouca. Não estava tão clara quanto no dia anterior.

O coração dela doeu quando ouviu isto.

Ela entrou no escritório e disse: "Emmanuel, sou eu."

"Por que você está aqui? Cadê o Francisco? Ahem..."

Emmanuel estava fingindo doença, sim, mas agora sua mentira se tornou realidade.

Ele ficou sob o banho frio por meia hora e manteve a temperatura do ar condicionado o mais baixa possível. Em menos de duas horas, sua imunidade caiu e a voz ficou totalmente rouca.

"O assistente Quartley me disse que você estava doente! E já está neste estado mas continua trabalhando? O quê é mais importante, sua vida ou dinheiro?"

Ela deixou escapar, estava furiosa com esse jeito dele.

Aquela mulher costumava ser tímida, mas às vezes mudava totalmente de personalidade.

E, naquele momento, estava carrancuda e lhe dando um sermão. Ela disse tudo com clareza, sem nem gaguejar ou hesitar, muito menos ter medo de levantar a voz para ele.

Ele não respondeu, mas olhou para suas bochechas salientes. Seu rosto estava vermelho de raiva e seus olhos estavam preocupados.

Ela abriu a garrafa térmica e entregou o chá de limão com mel. "Beba, vai aliviar sua tosse."

Ele virou a garrafa obedientemente, o gosto era ótimo.

Ela estendeu a mão para tocar sua testa. Não foi impedida, até mesmo se esqueceu que devia manter distância de alguém gripado.

Ela percebeu que ele estava realmente queimando, mas não era muito sério. Não podendo evitar um suspiro de alívio quando viu o estado dele.

"Aqui, um remedinho para gripe. Se não der certo, vamos ter que ir para o hospital. Se não quiser ir, vamos chamar o dr. Addy aqui. De qualquer forma, você tem que se cuidar, não pode ser tão teimoso, e tire um dia de licença!"

"Kay tem uma operação muito importante hoje. Não quero incomodá-lo."

Na verdade, Kareem estava entediado em casa, mas isso era outra história.

"Então por que você não vai para o hospital? Eu vou contigo, está bem?"

"Não, eu não gosto de lá."

"Emmanuel, você já tem trinta e dois anos. Por que ainda age como uma criança? Sabia que medo de hospital é coisa de criança? Elas tem medo de tomar injeção."

"Que audácia é essa? Respeite os mais velhos!"

Emmanuel bateu na cabeça dela de leve, aborrecido. Porém, ele hesitou no último segundo, dando um tapinha bem fraco.

Ela não levou a sério quando percebeu que ele não estava zangado com ela.

Depois, preparou um remédio para ele. Emmanuel franziu a sobrancelha quando pôs na boca, o gosto era ruim e amargo.

Porém, ele bebeu tudo, por ela.

Savannah pegou um pacote de frutas cristalizadas como se estivesse fazendo um truque de mágica.

"Aqui, fiz isso para você também. Um dos pacotes são frutas cristalizadas, o outro, doces. Coloquei os dois no kit de primeiros socorros, junto com alguns anti-inflamatórios, pastilhas, remédios para tosse e tudo mais... Só para previnir."

Ela deu a ele um pedaço de fruta cristalizada e colocou o resto de volta no kit de primeiros socorros.

"Você é tão atenciosa." Ele disse.

"Não sou só eu. Mulheres sempre são atentas assim. E você sabe que existem mulheres boas no mundo, não sabe? Se não quer se casar, dava para contratar algumas empregadas. Garanto que cuidariam muito bem de você."

"Temo que elas só iriam querer dormir comigo."

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