Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 42

Caminhando por um trecho da estrada, Letícia Silveira, cansada, mantinha a cabeça baixa e não percebeu quando alguém parou ao seu lado com uma bicicleta: "Suba na bicicleta".

Marcos Rodrigues, ele não estava trabalhando hoje?

Letícia Silveira se recusou terminantemente: "Não precisa, não estamos indo para o mesmo lugar".

Marcos Rodrigues apertou os lábios finos e determinados, olhando para ela com firmeza: "Não tem ônibus agora, você vai voltar a pé?"

"Isso não é da sua conta, lembre-se de que foi você quem me ignorou primeiro. O que significa essa sua preocupação repentina? Vá embora, não preciso de sua ajuda." - Ela passou por Marcos Rodrigues e saiu, acenando para um táxi na beira da estrada, prestes a entrar.

No segundo seguinte, Marcos Rodrigues arrebatou sua mochila e a puxou para a bicicleta com uma mão.

Letícia Silveira, sentada na bicicleta, perguntou: "O que você está fazendo?"

Ignorando as maldições do motorista do táxi, Marcos Rodrigues começou a pedalar, e Letícia Silveira sentou-se no banco de trás sem dizer uma palavra até chegarem ao prédio onde ela morava.

O vento bagunçava seus cabelos, e quando Marcos Rodrigues parou a bicicleta, devolveu-lhe a mochila. Letícia Silveira a pegou lentamente: "Obrigada..."

"Depois da aula noturna, você não precisa ficar até tarde. Se não entender alguma coisa, pode me mandar uma mensagem. É perigoso para uma mulher andar sozinha até tão tarde."

"Marcos Rodrigues, você não precisa mais me evitar. Você estava certo em manter distância desde o início. De agora em diante... Se eu tiver alguma dúvida na escola, perguntarei ao professor. Já é tarde, vou me deitar".

Marcos Rodrigues percebeu que não se tratava de uma brincadeira. O perfume único da jovem flutuava no vento, enchendo o ar. Quando ela passou por ele, ele estendeu a mão para pegar alguma coisa, mas a manga dela escorregou por entre seus dedos sem que ele pudesse pegar o que queria.

Sob a luz dos postes de luz, o belo rosto do homem tinha um toque de melancolia. Quando ele ouviu os passos dela subindo as escadas, uma voz grave soou na escuridão.

"Eu e a Márcia não temos nada."