Por Amor ou por Vingança romance Capítulo 42

Resumo de Um grande covarde: Por Amor ou por Vingança

Resumo de Um grande covarde – Capítulo essencial de Por Amor ou por Vingança por Taize Dantas

O capítulo Um grande covarde é um dos momentos mais intensos da obra Por Amor ou por Vingança, escrita por Taize Dantas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ethan

Depois que saí da casa da Mariana naquela manhã, passei em casa apenas para tomar banho e trocar de roupa, pois ainda usava a mesma com a qual fui ao shopping na noite anterior, e depois fui para a empresa sem mais demora.

Vários investidores estrangeiros me aguardavam para uma reunião importante e após algumas horas, eu me sentia completamente dolorido e a minha secretária logo percebeu o desconforto e enquanto um dos meus diretores de projetos fazia uma apresentação para os demais participantes, a Liz me entregou um copo com água e um comprimido, que eu engoli sem nem ao menos perguntar do que se tratava.

Ainda assim, eu esperava ardentemente que se tratasse de algum analgésico, porque a tensão muscular estava no nível máximo já.

A dor diminuiu sensivelmente e quando a reunião acabou, caminhei diretamente para a minha sala e pedi que a Liz me acompanhasse, precisaria passar algumas instruções sobre a reunião.

Quando já estávamos em minha sala, o desconforto da noite mal dormida ainda se fazia presente, assim como a lembrança da mulher que me fazia agir como um garoto, dormindo em um colchão colocado no chão e pequeno demais para mim.

— O que aconteceu, Ethan?

— Comigo? — perguntei sem entender — Não sei a que se refere.

— Parece que teve uma noite péssima…

Sorri pela observação, mas não concordo com a forma de ver a situação. Contei então para Liz tudo o que tinha acontecido na noite anterior, éramos amigos nesse nível de intimidade, mas ainda assim não entrei em detalhes sobre a chantagem que fiz inicialmente com Mariana, pois com toda a certeza ela não iria aprovar tal atitude e eu receberia longos sermões a partir de então.

— Porque você simplesmente não compra uma cama para a Mariana? — ela sugeriu em tom de brincadeira — Acredito que por toda a situação, seja mais fácil ela aceitar isso do que levá-la para o seu apartamento, afinal, tem a tia Celina.

Como eu não tive essa brilhante ideia antes? Poderia ter evitado todo o desconforto da noite anterior!

— Preciso que providencie uma cama King Size e solicite a entrega para esse endereço — orientei, escrevendo o endereço no papel e entregando para ela — Hoje ainda.

Liz me olhou com um meio sorriso, mas eu não me importei que ela estivesse exibindo um sorriso cheio de si, afinal, antes tarde do que mais tarde e precisava reconhecer que o mérito dessa vez era todo dela.

— Já precisei enviar vários tipos de presentes para as suas "namoradas" — fez sinal de aspas — mas uma cama é a primeira vez. Não sei se posso chamar de presente, no entanto… é apenas uma cama.

— Concordo com você sobre não ser um presente para a Mariana, e diria até que dessa vez estou presenteando a mim mesmo — falei com ironia — Caso contrário, daqui a pouco estarei sem andar, com tantas dores em meu corpo.

— Acredito que Mariana seja ainda a garota que você está disputando com o Arthur Rodrigues… ou estou enganada?

— Não estou disputando a Mariana com ninguém! — protestei com raiva — Arthur é carta fora do baralho, precisa apenas aceitar isso.

Liz fez arquear de sobrancelha que me deixou bastante irritado, como se estivesse discordando de minhas palavras, mas eu desconsiderei o questionamento em seu olhar e pedi para que ela resolvesse o meu problema logo de uma vez. Essa seria a sua maior prioridade para aquela manhã.

Precisava que aquela cama estivesse ainda hoje na casa da Mariana e como ela não iria para a loja hoje, eu passaria em casa apenas para tomar banho e trocar de roupa.

Já no final da tarde, quando eu já não estava me aguentando de vontade de ver a Mariana e aproveitar a nossa cama nova da melhor maneira possível, decidi que iria encerrar o expediente um pouco mais cedo, e talvez eu conseguisse chegar na casa dela ainda para o jantar.

Mas meus planos foram frustrados e o meu bom humor completamente afetado pelo anúncio feito por Liz de que havia uma certa pessoa que desejava falar comigo, quando eu já estava desligando o meu computador.

— Eu deixei bastante claro que ele não deveria me procurar aqui na empresa — falei para a minha secretária, deixando transparecer toda a minha raiva — Ele está ficando louco?

— Tenho certeza de que não é nenhum bobo, Constantino — ele diz com um sorriso irônico. — Sabe muito bem que eu posso jogar toda essa sujeira no ventilador. E você não deseja que eu faça isso, não é mesmo?

A ameaça feita pelo Jorge acaba despertando algumas lembranças e sinto uma estranha sensação de culpa, pois essas foram praticamente as mesmas palavras que usei para pressionar a Mariana e que agora estavam sendo usadas contra mim.

— Está enganado, Jorge — eu digo com tranquilidade — Você pode ficar à vontade para fazer aquilo que desejar.

Ele não parece gostar nenhum pouco daquilo e fica de pé, demonstrando toda a sua raiva. Mas isso não me amedronta, tampouco. Eu só precisava acionar um alarme e vários seguranças iriam entrar naquela sala e jogar aquele bastardo no meio da rua.

— Você está apenas fingindo que não se importa, Constantino — ele diz, mas não parece muito convicto de suas próprias palavras — Não deseja que eu faça isso.

A única pessoa enganada naquela sala era Jorge e eu diria isso para ele agora.

— Tenho dinheiro o bastante para enfrentar um processo como esse e permanecer livre — deixo claro o meu total descaso com a sua chantagem barata — Você, no entanto, pagará na cadeira, pois Murilo tem tanto dinheiro quanto eu. Entende que você será o único a perder?

Enquanto eu dizia essas palavras com a tranquilidade de quem sabe que não será afetado por alguém como Jorge, sem poder algum de me atingir, ele está fulminando de raiva.

— Saiba que isso não vai ficar assim! — ele diz com o dedo em riste, mas não espera por uma resposta e caminha até a porta do meu escritório — Eu vou vender essa história suja para todos os jornais. Todo mundo vai saber que Ethan Constantino não passa de um canalha trapaceiro!

Jorge falou as últimas palavras ao mesmo tempo que escancara a porta da minha sala e de onde estou, sentado tranquilamente em minha cadeira de CEO do grupo Constantino, é possível ver uma garota olhando de maneira incrédula para a cena que se desenrola a sua frente.

— Mariana!? — digo com nervosismo, ficando de pé.

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