Por Amor ou por Vingança Difícil aceitar

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Ethan

Já faz alguns dias que eu não tinha notícia alguma de Mariana e aquilo estava me corroendo por dentro. Eu sinto a sua falta e até mesmo falta de dormir no colchão pequeno e estreito demais para nós dois.

E reconhecer isso me fez refletir sobre a ironia da situação, pois eu estava agora deitado em minha cama grande e confortável, extremamente espaçosa, cercado por muito luxo e todas as coisas que o dinheiro pode comprar, mas eu não estava… feliz.

Eu poderia alegar que desde que perdi a Beatriz eu nunca mais pude ser feliz, mas eu estaria mentindo de maneira vergonhosa.

Eu amava a Beatriz e quando ela estava comigo, eu me sentia realizado e feliz, mas bastava ela se afastar, que eu me perguntava o motivo pelo qual eu aceitava todos os seus defeitos e birras.

A verdade é que a perda dela parece ter colocado uma venda sobre os meus olhos, que me fez lembrar apenas dos bons momentos e do quanto eu me sentia feliz quando estávamos juntos.

Mas o grande problema é que nós passamos muito pouco tempo juntos, pois sempre estávamos em crise, com a Beatriz reclamando sobre eu trabalhar muito, sobre eu não ter tanto tempo para ela, e até mesmo das visitas que eu fazia aos meus pais na chácara deles, ela reclamava e exigia para que eu não fosse tanto.

Lembrar dos meus pais me fez sentir a saudade bater e decidi que talvez fosse um bom momento para fazer uma visita, pois já fazia semanas que eu não os visitava, algo que estava se tornando cada vez mais recorrente, depois que fiquei tão obcecado por me vingar de Murilo, quanto mais próximo eu me sentia desse objetivo.

Ângela e Marcus Constantino tinham decidido se mudar de São Paulo após a aposentadoria do casal e optaram por comprar uma chácara em uma cidade relativamente próxima à capital, Campo Limpo Paulista, onde estavam morando há anos e eu os visitava sempre, pois eram menos de duas horas de distância.

Mas Beatriz não gostava quando eu me ausentava de São Paulo, e mais aborrecida ela ficava quando eu não voltava para casa no mesmo dia, nas vezes em que eu optava por dormir na chácara com os meus pais e o meu irmão caçula, um garotinho que agora já estava com dez anos e que os meus pais tinham adotado quando era apenas um bebê e de quem eu gostava muito.

Senti um aperto no peito ao constatar o quanto eu estava distante da minha família e de todas as pessoas que eu mais amava, e se não fosse tão tarde, eu teria arrumado uma mala sem nem pensar duas vezes e viajado para passar alguns dias com a minha família.

Amanhã eu faria isso, pensei, pegando o controle remoto da TV e desligando-a, seja lá o que quer que estivesse passando, eu não estava prestando atenção alguma. Precisava tentar conciliar o sono, estava me sentindo exausto física e emocionalmente e dormir me faria

Mas era quase impossível me deixar levar pelo cansaço e ter uma boa noite de descanso, quando fecho os olhos e tudo o que vejo é a imagem de Mariana saindo da minha sala bastante alterada e com raiva, me pedindo para que eu não a procurasse mais. Isso não sai da minha mente e não me deixa sossegar.

Durante o dia se tornava um pouco mais fácil, pois eu me afogava em trabalho e mais trabalho e não deixava que os meus problemas pessoais afetassem o meu desempenho enquanto empresário. Mas a noite, quando já estava em meu quarto, tudo se tornava mais difícil e eu não conseguia obter o mesmo sucesso.

Apesar de ter certeza de que aquela seria mais uma noite em que eu não conseguiria dormir plenamente de maneira alguma, eu ainda assim tentei e me obriguei a fechar os olhos e deixei que as imagens da Mariana em vários dos nossos momentos se apossaram dos meus pensamentos livremente.

Aquela garota atrevida e cheia de atitude, mas ao mesmo tempo carinhosa e gentil, tinha conseguido me afetar como nenhuma outra e estava mais do que na hora de eu admitir isso e não apenas para mim.

nem ao menos premeditar isso, fiz aquilo que vinha acontecendo todas as noites desde que ela saiu da minha vida de maneira intempestiva e levei a minha mão por baixo do lençol e afastei a calça do pijama de seda, segurando em meu pau e fechando os cinco dedos em torno do volume já totalmente ereto, apenas em pensar naquela garota

Mariana — falei seu nome, mas a minha voz não passava de um

demora, a minha mão estava descendo e subindo por todo o comprimento e o líquido pré ejaculatório já estava lubrificando os meus movimentos, os tornando mais rápido e aumentando o

— Eu preciso de você…

não tinha pensado sobre isso, mas o meu cérebro colocou em palavras aquilo que o meu coração já gritava, e eu