Por Amor ou por Vingança romance Capítulo 12

Resumo de Jantando com os sócios: Por Amor ou por Vingança

Resumo de Jantando com os sócios – Capítulo essencial de Por Amor ou por Vingança por Taize Dantas

O capítulo Jantando com os sócios é um dos momentos mais intensos da obra Por Amor ou por Vingança, escrita por Taize Dantas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ethan

Saímos da casa da Mariana em silêncio e eu opto por continuar daquela mesma forma, afinal, não estou no meu melhor humor, após a tentativa dela em me fazer de bobo.

Ela não tinha conseguido e agora eu não pretendia continuar a facilitar as coisas para a Mariana, considerando-se que ela não estava fazendo o mesmo para mim, e naquela noite ela estaria em meus braços, eu não mais iria levar em conta a sua aparente frieza.

No final das contas, ir para a cama comigo não seria muito diferente do que ela e a amiguinha fizeram, quando entregaram a virgindade para o lance mais alto e ela sairia ganhando até mais, porque diferente do que aconteceu na boate, Mariana não levaria apenas a bagatela de trezentos mil reais.

Já dentro do carro, mesmo sem dispensar um segundo olhar para a Mariana, eu sentia que ela estava me olhando de modo furtivo, mas não dei indicação alguma de que estava ciente dos seus olhares.

Eu consigo ser ainda mais frio do que ela pode imaginar e hoje eu mostraria isso para ela, então continuei focado em olhar os meus e-mails e algumas mensagens realmente importantes, enquanto o meu motorista nos levava até o restaurante no qual iria acontecer o nosso jantar.

Quando o motorista parou o carro em frente ao local, ele logo estava abrindo a porta para que a Mariana saísse, e como fiquei atrás dela, pude admirar toda a beleza sensual e ao mesmo tempo discreta do traje que ela escolheu para usar naquela noite e apenas isso foi suficiente para me deixar tentado a esquecer toda a minha irritação e beijar os seus lábios encantadoramente pintados de vermelho.

A Mariana é pura tentação e eu precisei usar de todo o meu autocontrole para caminhar ao seu lado, segurando o seu pulso delicadamente, apenas o suficiente para a guiar até onde estão as pessoas que iremos nos encontrar no restaurante.

O clima não está favorável para qualquer interação entre nós, e quando seguro em seu pulso, ela olha em direção a minha mão e me encara como se estivesse dizendo para eu largar o seu braço, algo que não farei de maneira alguma.

— Estou contando com a sua colaboração nesta noite, Marina. — eu digo, a minha mão ainda está em seu pulso. — Espero não ter que ficar repetindo a todo momento o motivo pelo qual você me deve obediência.

— Você é tão…

— Shiii! — Faço um sinal com o dedo indicador sobre os lábios, a interrompendo antes que ela vá em frente com o desaforo que nitidamente ela pretendia falar. — Vou deixar claro que não estou com muita paciência esta noite. Não a teste!

Ela me fuzila com o seu olhar, mas não diz nada, acredito que agora ela percebeu que não estou para brincadeiras, o que agradeço internamente, pois acabamos de chegar a hostess, que nos leva á mesa onde estão alguns dos meus sócios, com os quais irei me reunir hoje.

— Boa noite, senhores! — Cumprimento a todos, quando paramos ao lado da mesa reservada para nós. — Mariana, esse são Benedito e Luciana Queiroz, e Luiz e Amélia Fagundes. E esta é Mariana Souza, minha namorada.

Mariana simplesmente belisca o meu braço discretamente, mas com bastante força, ao ser apresentada como minha namorada, algo que surpreendentemente consegue me deixar um pouco menos irritado, pois constato mais uma vez que ela realmente não tem medo algum de mim.

— Essa doeu. — reclamo baixinho, para que ninguém além dela possa me ouvir.

Mariana estava ao meu lado, e eu busquei a sua mão por baixo da mesa, apenas para a provocar, pois tinha certeza de que ela não gostaria nada daquele gesto de intimidade, e mesmo ela tentando que eu a soltasse, segurei firme e continuei a conversar com o Benedito tranquilamente, enquanto ela falava com a Luciana.

Eu estava completamente centrado em ouvir o que o homem ao meu lado falava, mas ao mesmo tempo ficava mexendo com a mão da minha acompanhante, que já estava me beliscando outra vez.

— Será que o Rodrigues ainda irá demorar muito? — Luiz Fagundes nos questiona, olhando para o relógio para enfatizar o atraso do nosso outro sócio.

Eu faço o mesmo que ele e olho para o relógio em meu pulso, constatando que já se passaram mais de quinze minutos desde que cheguei ao restaurante com a Mariana.

— Ele já está bastante atrasado, realmente. — digo para que todos possam ouvir — Acredito que será melhor fazermos nossos pedidos, pois tudo indica que ele não virá mais.

— Lá vem ele. — Luciana aponta de maneira discreta e todos olham na mesma direção que ela — Que estranho, a Gisele não está com ele.

Algo muito estranho acontece naquele momento, pois a mão da Mariana fica completamente gelada e chego a sentir o suor brotar de sua palma, agora úmida.

Arthur chega naquele momento ao lado da nossa mesa, mas ao invés de olhar para o meu sócio e também amigo, eu encaro a Mariana, que parece estar vendo um fantasma e não um homem em carne e osso na sua frente.

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