FLORÊNCIA NARRANDO
Despertei no dia seguinte, cedo como de costume, eu estava um pouco confusa com tudo que tinha acontecido, mas eu sabia de uma coisa, sabia que poderia tudo mudar a partir dali, não sei se ele vai me libertar agora que realmente ele reconheceu que errou comigo, e sabe que eu não sou a Flora, porém eu sou a irmã dela, e sei que ele vai querer receber o dinheiro dele, porque realmente tem muito dinheiro em jogo e eu não sei se devo parar de fazer tudo que estou fazendo, mas eu continuarei, porque se eu conseguir pagar pelo menos um pouco do que a Flora deve, eu vou ter paz. Então me levantei fui ao banheiro, fiz minhas necessidades e seguir para um banho tranquilo, assim que acabei sair do box enrolada na toalha e segui para a pia, fiz minha higiene pessoal e sair do banheiro. Fui caminhando até o closet, ao chegar nele, eu procurei uma roupa folgada, para ir fazer o café da manhã, então assim que me aprontei, eu sair do closet e caminhei até a porta, sair do meu quarto e caminhei pelo corredor, eu fui diretamente para a cozinha, era um pouco cedo demais, mas essa era a hora de todos os dias que eu me levantava, então assim que eu cheguei na cozinha comecei a preparar todo o café da manhã, fiquei ali pensativa enquanto preparava e limpava toda a cozinha, só de pensar que tudo aconteceu tão de repente, as vezes eu penso que meu coração ama me trair, ou eu sinto algo ou eu imagino as coisas. Suspirei e sou tirada dos meus pensamentos quando a dona Graziela aparece ali com a Luísa.
Luísa: Bom dia amiga. - ela diz se aproximando e me da um beijo na bochecha.
Graziela: Bom dia, minha linda. - diz animada.
Florência: Bom dia, minhas lindas. - digo retribuindo o beijo da Luísa.
Luísa: Dormiu bem, minha Flor? - ela pergunta sorridente.
Florência: Dormir sim, até quase perdi o sono. - digo um pouco pensativa.
Graziela: Eu imagino, mas vai dar tudo certo, eu confio nas mãos de Deus. - ela diz sorrindo e se senta na mesa, junto com a Luísa.
Luísa: Vem tomar café conosco. - ela me chama e eu prefiro recusar.
Florência: Obrigada amiga, mais é melhor não. - digo baixando a cabeça, e vou me retirando, nesse momento o Alemão apareceu ali, ele me viu sair, mas segurou meu braço e me pediu para tomar café com eles, e eu disse que não queria incomodar, mas ele disse que não iria se incomodar, então eu acabei sentando ao lado da Luísa e da dona Graziela.
Luísa: O que aconteceu com ele? - ela pergunta baixinho, mas eu não vou falar nada, melhor ficar na minha. Então a dona Graziela mudou de assunto e falou sobre a festa e ele disse que talvez não voltaria para casa. - Se prepara que hoje você vai conhecer o baile funk. - ela diz baixinho e acaba rindo.
Então ficamos ali, tomando café tranquilamente, e ele não tirava os olhos de mim, o que me deixava um pouco incomodada, mas eu não estava achando tão ruim assim, apenas fiquei receosa, um pouco nervosa posso dizer assim, mas eu acabei me acostumando, então quando acabamos de tomar o café da manhã, ele saiu e foi embora, eu comecei a arrumar as coisas, mas a dona Graziela não deixou.
Graziela: Não precisa, vá descansar, você já faz demais, coisa que não era pra fazer. - ela diz tocando meu rosto.
Florência: Dona Graziela, eu não quero que ele fique bravo, melhor eu fazer. - digo nervosa.
Graziela: Não tenha medo, pode ir com a Luísa. - ela diz e a Luísa, sai me arrastando e vamos para o segundo andar, quando subimos, ela me levou até o quarto dela, assim que entramos ela sorrio.
Luísa: Tenho umas roupas lindas que ficaram lindas no seu corpo, e com certeza vai matar muitos só de olhar e te desejar, afinal vai ficar linda. - ela diz animada e sai procurando as roupas, quando ela encontra um conjunto preto, ele é muito lindo, é um cropped de amarras, com mangas longas na cor preta cheio de brilhos, é um conjunto e é muito lindo, a saia preta, ela tem uma fenda que deixa a coxa exposta, ela mexeu mais em algumas coisas a achou um salto de amarras e uma bolsa pequena que combina com o look inteiro, eu fiquei olhando aquilo e morrendo de vergonha.
Florência: Eu não vou usar isso amiga, eu nem vou a essa tal baile. - digo e ela da risada.
Luísa: Hoje eu vou te levar, eu vou da um jeito de distrair os seguranças da casa, só pra você sair. - ela diz e eu sinto um arrepio na espinha.
Florência: Melhor não, ele vai acabar me matando, e se esses caras me ver saindo de casa, eles vão atirar. - digo sentindo um frio na barriga.
Luísa: Já está decidido, até a tia Graziela, quer que você saía hoje. - ela diz animada e eu fico com medo.
Florência: Amiga eu vou me deitar um pouco, minha cabeça tá girando, e eu preciso de um descanso. - digo e ela apenas concorda.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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