Os CEOS de Samantha romance Capítulo 15

Enrico

Cheguei no apartamento da Samantha já passava das vinte e três horas, após uma longa e exaustiva viagem ao exterior. Eu tinha viajado para a Holanda a trabalho, onde passei seis dias em meio a uma negociação bilionária, da qual consegui trazer um cliente de grande porte para a Lithos e Trevisano, uma multinacional holandesa.

— Oi... – Samantha me cumprimentou, ao abrir a porta.

Ela estava vestindo uma camisola branca e totalmente transparente, que deixava tudo o que estava por baixo à mostra e que me fez suspirar de praze'r, mesmo que o cansaço talvez não me permitisse aproveitar tudo o que ela podia me oferecer.

Mas o principal motivo do meu suspiro foi devido ao fato de ela não estar usando exatamente nada por baixo da peça e aquilo deixar visível o triângulo entre as suas pernas torneadas e aquilo foi suficiente para despertar o desej0 que eu estava contendo dentro de mim.

Mesmo tendo viajado por quase doze horas, em um voo longo e com escalas, eu não consegui descansar após chegar em meu apartamento, como tinha pretendido fazer quando estava a caminho de casa. Ao invés disso, deixei apenas a minha mala no apartamento, tomei um banho quente, na tentativa de relaxar um pouco a musculatura cansada e segui para o apartamento da mulher que não saia dos meus pensamentos desde o primeiro momento em que prestei atenção em seus lábios carnudos e seu corpo extremamente sensual.

— Sentiu saudades de mim? — Eu perguntei, antes de dizer qualquer outra coisa, mas ainda controlando a vontade de avançar para cima dela e carregá-la no ombro até o nosso quarto, como o homem das cavernas que eu tentava reprimir.

Eu tinha me acostumado a dormir com a Samantha, depois de meses vivendo uma relação intensa e até mesmo quando não teríamos se'xo, pois ela se recusava a fazer se'xo quando estava nos dias do seu ciclo, ainda assim, eu queria estar com ela, provando que o que existia entre nós estava além do se'xo fantástico.

Com o Vinci não era tão diferente. Eram raras as vezes em que ficávamos distante da Samantha, isso acontecendo apenas por alguma razão de força maior, como foi o caso da minha viagem e assim mesmo, fiz tudo o que me foi possível, para estar em Nova York o quanto antes. Ou quando Vinci precisava dar um pouco mais de atenção à sua prometida.

— Muita! — Ela respondeu com um sorriso lindo e os seus olhos brilharam, confirmando a veracidade das suas palavras — Não vai entrar?

Não respondi a ela com palavras, apenas a beijei longamente, demonstrando o quanto eu estava com saudades dela e só então eu entrei no hall do apartamento e juntos caminhamos para a sala de estar.

— Vinci não apareceu aqui hoje... — Ela se queixou.

A Samantha demonstrou todo o seu descontentamento de não ter o Vinci com ela apenas com aquela pequena frase, mas aquilo não me incomodou nenhum pouco.

Depois do clima pesado que senti por parte do Vinci no dia em que fomos ao baile beneficente, decidi que era necessário conversarmos um com o outro para que pudéssemos entender os limites de cada um de nós. e nessa mesma oportunidade, vários pontos que poderiam gerar conflito entre nós foram colocados para fora.

A Samantha não participou dessa conversa, no entanto, pois tivemos o que eu chamaria de conversa entre cavalheiros e esclarecemos todos os pontos que consideramos importantes. Entre os assuntos que conversamos estava exatamente essa questão de saber o que o cada um de nós pensava sobre estarmos com a Samantha mesmo quando o outro não pudesse estar, em situações como a que aconteceu durante esses dias que eu estive fora do país. Havia também a namorada do Vinci, alguém que ele estava tentando manter em segredo e que estava se tornando bem complicado, mas que às vezes me deixava com mais tempo ao lado da Samantha.

Entendemos que esse tipo de situação poderia acontecer uma hora ou outra e que aquilo não deveria afetar nem a nossa relação com a Samantha, nem também a nossa amizade, pois estávamos cientes de que não era uma competição pela atenção dela e sim, uma relação onde nós dois estávamos no mesmo patamar.

Isso esclarecido, tudo fluiu melhor e se existia algum tipo de ciúme de nossa parte, guardávamos para nós mesmos, pois nenhum clima estranho aconteceu depois disso. Acredito que tenhamos nos adaptado ao tipo de relação que optamos em viver e entendamos que em algum momento poderia existir algum descontentamento, mas isso acontecia até mesmo em uma relação considerada normal.

— Esqueci a minha chave em casa — Expliquei, sentando-me no sofá de maneira confortável, preferindo não falar nada sobre o seu comentário.

Quando ela fez menção de sentar no sofá, ao invés do meu colo, como ela sempre costumava fazer, eu senti despertar em mim o tal homem das cavernas, e agi de modo brusco, levantando-me do sofá e a colocando em meus braços de supetão, a assustando com a minha atitude inesperada.

Apesar de surpresa por estar sendo carregada dessa forma, Samantha sorria, se agarrando ao meu pescoço e distribuindo pequenos beijos por todo o meu rosto.

— Louco! — Disse com uma gargalhada.

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