Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 341

"Foi ótimo nos reunirmos", eu digo, evocando minha melhor impressão da agressão passiva de nossa mãe. "Mas eu tenho que ir."

Eu empurro minha cadeira para trás e levanto, e um estalo de energia puxa minha atenção para as portas do restaurante.

Eu o sinto antes de vê-lo. É perturbador. Mas olho em direção à porta sabendo que Nathan Frost estará lá. E quando nossos olhos se encontram quando ele entra, fica claro que ele também sente minha presença.

Cinco anos atrás, eu perguntaria às minhas irmãs se esse magnetismo era real ou se estou apenas imaginando. Mas não posso fazer isso agora. Não posso confiar que elas não vão contar aos seus companheiros sobre mim.

O maître d' está levando Nathan em nossa direção. Pelo menos, o maître d' está tentando liderar; Nathan está na verdade um passo à frente. É tarde demais para evitá-lo. Nossos caminhos vão se cruzar.

Não quero ver as reações das minhas irmãs, então não importa que eu não consiga desviar meu olhar de Nathan. Ele não tenta, e eu sei que não estou mais imaginando isso. Não consigo me afastar da mesa porque se eu caminhar em direção a ele, não sei o que farei. Posso tentar conversar. Ou me jogar nele. Não tenho certeza do que seria mais constrangedor.

Meu rosto fica mais quente à medida que ele se aproxima. Juro que consigo sentir meu pulso nos olhos. Mas não consigo desviar o olhar. Ele me dá um aceno e um sorriso inclinado que alguém poderia interpretar de forma pouco caridosa como arrogante, o que é exatamente o que decido fazer. Se eu o elevar a um rei usurpador arrogante e vaidoso em minha mente, talvez eu pare de pensar nele.

Por mais que eu descarte o incidente no baile como "apenas uma dança" para todos os outros, ele ocupa uma propriedade deslumbrante à beira-mar em minha cabeça.

Ele não diz uma palavra para mim. Ele não hesita nem um pouco enquanto passa, e não consigo deixar de observá-lo até que ele desapareça em uma sala privada nos fundos.

"O que ele está fazendo aqui?" Tara pergunta, com um tom de suspeita em sua voz.

Ela não pode pensar que é algum tipo de armadilha, ou que ele sabia que eu estaria aqui. Isso seria absurdo. Quem teria contado a ele? E por que ele apareceria?

Ela pensa que você contou a ele, idiota.

Bem, dane-se isso.

Meu estômago afunda. Não é tão desconhecido. É mais novo que o modelo que ele dirigia há cinco anos, mas é o mesmo. É um Porsche 911.

O carro favorito de Ashton.

M

Mãe está me esperando no momento em que eu passo pela porta. "Ashton está aqui", ela sibila, estendendo a mão para mexer no meu cabelo. Eu a esquivo e ela faz um som de frustração. "O que você estava pensando, correndo pelo gramado como um cachorro vadio?"

"Eu estava pensando como é bom estar em casa." Eu pisquei inocentemente para ela.

Seus olhos se estreitam. "Isso é tudo um jogo para você?" Antes que eu possa responder, ela continua. "Depois da palhaçada que você fez, deixando a alcateia e agora seja lá o que foi aquela exibição no baile, é um milagre que alguém ainda queira se associar conosco."