Salvar Meu Amado Viajando no Tempo romance Capítulo 36

Lurdes achou muito confiável, mas já havia obtido a fotografia que permitia viajar no tempo, agora o problema era como fazer para viajar?

Lurdes relembrou as duas vezes anteriores que viajou no tempo, parecia que só podia fazer a viagem quando estava em perigo...

No dia seguinte, Lurdes foi à delegacia e entregou a fotografia para Beatriz, pedindo que ela ajudasse a identificar as pessoas na imagem.

Beatriz pegou a fotografia e perguntou: "De onde você tirou essa foto? Parece que foi guardada por muitos anos."

"É uma longa história, por enquanto, você poderia me ajudar a descobrir os nomes dos jovens na foto e onde eles moram agora? Veja se consegue encontrar alguma informação", Lurdes delegou a tarefa diretamente a ela.

Beatriz concordou com um "tá bem", e acrescentou: "Na hora do almoço, já terei os resultados para você."

"Obrigada!" Lurdes agradeceu, e nesse momento Rafael se aproximou e perguntou: "Agente Lurdes, você não encontrou pessoas suspeitas recentemente, encontrou?"

Lurdes negou com a cabeça, "Não, desde aquela vez, não houve mais nada."

"Melhor assim, mas ainda assim, seja cuidadosa, na próxima vez que for sair para capturar um criminoso, me leve junto", Rafael sentiu que precisava lembrá-la.

Lurdes respondeu evasivamente e disse que lembraria dele na próxima vez.

Beatriz era muito eficiente em seu trabalho, e prometeu os resultados na hora do almoço sem atrasos. Infelizmente, ela lamentou que o rapaz bonito e o rapaz sorrindo na foto não puderam ser encontrados, era como se não existissem.

"Não encontrou nada?" Lurdes ficou surpresa.

Se não havia nenhuma informação, era muito provável que eles já não estivessem mais entre nós...

"Isso mesmo, só consegui encontrar informações sobre o casal que parecia estar namorando." Beatriz entregou o arquivo que ela havia preparado para Lurdes.

"Esse casal é bastante conhecido, ambos são físicos e fizeram grandes contribuições para o país, moram em São Paulo e são professores em uma universidade de prestígio."

Ela pegou uma pequena caixa de metal e observou atentamente a chave dentro dela, sentindo que essa chave seria útil. Lurdes a colocou no bolso da calça que usaria no dia seguinte.

Depois, pegou um livro em inglês, cheio de termos técnicos e difíceis de entender, e ao folhear algumas páginas, encontrou um marcador de livros escondido entre elas.

O marcador era um cartão-postal com a imagem da Torre Eiffel. Lurdes olhou para o verso do marcador e, ao fazê-lo, ficou surpresa.

No espaço em branco no verso, havia um nome escrito repetidas vezes: Lurdes Sousa.

Lurdes Sousa, com duas letras, dominava completamente o verso do marcador de página. A caligrafia era profunda, como se a pessoa que a escrevia estivesse contendo alguma emoção, cada traço e letra foram escritos com força.

Ao contemplar essas palavras, Lurdes sentiu uma onda intensa de rancor.

Sem poder evitar, Lurdes esboçou um sorriso amargo, "Parece que ele está realmente zangado comigo..."