O romance Salvar Meu Amado Viajando no Tempo foi publicado em Capítulo 37 com detalhes novos e inesperados. Você pode dizer que o autor Internet investiu muito em Salvar Meu Amado Viajando no Tempo com sinceridade. Depois de ler Capítulo 37, senti uma tristeza gentil, mas profunda. Agora, vamos ler Capítulo 37 e os próximos capítulos da série Salvar Meu Amado Viajando no Tempo no Good Novel Online.
Lurdes teve um sonho.
No sonho, Evandro, de 12 anos, abraçava os joelhos, sentado no chão, imóvel, fixando a porta do armário, como se estivesse à espera de algo.
Ela viu Luiz entrar e chamar por ele, mas ele não reagia, não comia nem bebia, a comida esfriava e era levada embora, e ele permaneceu ali sentado por dois dias, até que Luiz se aproximou e deu-lhe um tapinha no ombro, foi quando percebeu que ele havia chorado até ficar com os olhos vermelhos.
Lurdes o viu desolado, dizendo: "Ela se foi... Ela não me quer mais..."
"Será que sou realmente tão repulsivo? Por isso, até ela não me quer mais..."
"Ela não me quer mais..."
O jovem enterrou o rosto nos joelhos, e com uma voz rouca e embargada, repetia aquela frase, aquela frase tão dolorosa.
Ele se permitiu cair em um abismo escuro, em uma queda livre, e sequer queria se debater, porque, a única pessoa que poderia segurar sua mão e puxá-lo para cima, não o queria mais...
Quando Lurdes acordou, percebeu que havia lágrimas no canto dos seus olhos. Foi lavar o rosto e, olhando para o espelho, para a própria face carregada de preocupação, suspirou profundamente, "Ele não vai realmente acreditar que eu não o quero, vai?"
Lurdes queria convencer a si mesma de que era apenas um sonho, que não era real e que não deveria se preocupar, mas o sonho parecia tão verdadeiro!
E, de fato, ficar sem comer ou beber, sentado teimosamente em frente ao armário à espera dela, era algo que ele faria.
Um sentimento de culpa e auto-reprovação a invadiu, fazendo com que Lurdes quisesse ir imediatamente até ele e dizer que não era nada do que ele estava pensando!
Quanto mais Lurdes pensava, mais angustiada ficava e, com um grito de exasperação, exclamou: "Ah! Que irritação, que irritação, esse garoto! Pura paranoia, quem disse que não o quero?"
No final, a angústia e milhares de palavras se transformaram em um único suspiro.
Lurdes saiu de casa às sete da manhã, com uma mochila simples. Não quis incomodar o pai para levá-la ao aeroporto, então, assim que saiu do condomínio, preparava-se para chamar um carro pelo aplicativo quando um carro parou à sua frente.
De repente, a janela traseira se abaixou e Rafael, vestido casualmente, a cumprimentou com um sorriso: "Agente Lurdes, bom dia!"
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