Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 151

Paloma estava sentada no carro, observando enquanto eu deslizava pela encosta, tentando resgatar a pessoa do acidente, mas quando viu a situação do carro capotado, que parecia muito grave, seus olhos se estreitaram e um brilho malicioso passou por eles.

Na fria noite de inverno, eu vi a pessoa acidentada e quis ajudar. No entanto, por falta de força, não consegui resgatar a pessoa. O carro explodiu e eu acabei morrendo na explosão.

Era simplesmente o acidente perfeito e impecável!

Ela realmente desejava a minha morte.

Ao se deparar com aquela situação, a primeira coisa que pensou foi em como me fazer morrer de uma forma que não a ligasse ao ocorrido.

Pensando que, após a minha morte, mesmo que não pudesse ficar eternamente com César, ela se tornaria a única e mais importante mulher no coração dele, um sorriso cruel surgiu em seu rosto enquanto abria a porta e descia do carro.

Ao sair, olhou ao redor, certificando-se de que não havia câmeras de segurança nas proximidades e que, naquela noite de inverno, poucas pessoas passariam por ali.

Ela sentiu que era uma oportunidade divina!

Segurando firme sua bolsa, caminhou rapidamente e em silêncio na minha direção.

Ao se aproximar, viu que o carro tombado no campo já começava a vazar combustível, o que a deixou ainda mais satisfeita, achando que tudo estava se desenrolando sem esforço algum!

Agora, ela só precisava me nocautear e fugir rapidamente.

Eu morreria sem que ninguém soubesse, e ela não teria qualquer relação com isso.

Depois, ela poderia finalmente descansar sem preocupações!

Com esse pensamento, ela continuou se aproximando sorrateiramente.

Quando chegou ao local onde o carro havia capotado e se preparava para descer cuidadosamente a encosta para me eletrocutar.

De repente.

Um Bentley preto parou ao seu lado.

Antes que ela pudesse reagir, um homem alto desceu apressadamente do carro.

Quando viu quem era.

O rosto de Paloma ficou instantaneamente pálido! Pálido!

De repente, mãos fortes agarraram os braços da mulher, e então, com um leve puxão, ela foi retirada do carro, algo que eu não havia conseguido fazer com todo o meu esforço.

Levantei a cabeça, prestes a falar algo.

E me deparei com um rosto bonito e furioso.

"Via, o que você está fazendo! Você sabe que isso é muito perigoso!"

Fiquei atordoado, nunca imaginei que seria César!

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o vidro traseiro do carro foi batido fortemente, e ao olhar para lá, assustei-me ao ver que havia uma criança no banco de trás!

Rapidamente peguei um tijolo do chão e fui quebrar a janela traseira.

César, entendendo que não era hora para conversas, pegou a grávida nos braços e correu para um local seguro.

A criança no banco de trás, de cerca de cinco ou seis anos, estava levemente ferida, mas consciente, o que facilitou seu resgate.