Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 215

César estava prestes a dizer algo.

Paloma correu em sua direção e exclamou: "Via, como você pode ser tão cruel! O irmão César se machucou gravemente para te salvar, e você não só não foi visitá-lo no hospital nem por um dia, como agora também o trata assim!"

Ela terminou de falar enquanto segurava César pelo braço, "Irmão César, não implore a ela! Se ela quer ir embora, deixe-a ir! Se ela é tão insensível, não é verdadeiro amor!"

"Se ela realmente te amasse, não agiria dessa forma!"

Não se pode negar que Paloma, tendo crescido com César desde pequena, o conhecia muito bem. Tanto o jovem César quanto o César de agora sempre eram tocados profundamente por suas palavras.

Fazendo-o questionar a si mesmo.

Questionar se eu era realmente como Paloma dizia.

Talvez eu realmente não o amasse o suficiente, para tratá-lo assim.

Se eu realmente o amasse, como poderia ter coragem de agir dessa forma?

Quando César, incapaz de conter, me olhou com aquele olhar que perguntava se eu realmente não o amava de verdade.

Eu não pude deixar de rir.

Dizer que ele não tem traumas seria mentira.

O que seu pai fez a ele foi realmente doloroso, e para alguém tão orgulhoso, seria impossível não ter nenhum trauma. Se ele não tivesse nenhum, não estaria aqui expondo seus sentimentos em público.

Se ele tem traumas por causa do que seu pai fez, seria natural desconfiar de todos, mas ele nunca duvidou de Paloma.

O que Paloma dizia, ele acreditava.

Se isso não era amor verdadeiro, então o que seria?

Eu não queria mais discutir com eles e me virei para voltar ao meu quarto.

Paloma, no entanto, de repente agarrou meu braço, "irmã..."

Eu, impaciente, instintivamente a afastei.

Desde que me machuquei, detesto que as pessoas me toquem subitamente.

Eu só queria me desvencilhar dela, quanta força eu poderia ter usado?

Seu rosto belo estava cheio de incredulidade.

Ele sabia que tinha cometido muitos erros.

Mas como eu poderia ser tão fria e insensível?

Paloma havia acabado de sofrer um grande trauma!

O César, que insistia em pedir meu perdão, ao ouvir Paloma murmurar fracamente em seus braços, "irmão César, minha cabeça dói."

Ansioso, ele a pegou nos braços e saiu rapidamente.

Eu fiquei em frente à janela, observando enquanto ele levava Paloma apressado para o carro e saía em disparada.

Não pude evitar soltar uma risada fria.

Então toquei meu peito e disse ao meu coração teimoso.

Veja.