Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 229

César sempre acreditou firmemente que eu estava fingindo estar gravemente ferida e fazendo drama, em parte porque o Ass. Bruno, meus pais e todos eles diziam que eu estava bem.

O principal motivo era que ele achava que aquele sequestro era um falso sequestro que eu havia armado para disputar atenção com a Paloma!

Assim, quando os sequestradores o forçaram a escolher entre duas pessoas, ele escolheu Paloma sem hesitar.

Após minha queda do penhasco, ele também achou que era tudo parte de um roteiro que eu havia planejado, sem se preocupar comigo.

Quando foi ao hospital exigir que eu pedisse desculpas a Paloma, mesmo vendo-me gravemente ferida, ele ainda achava que eu estava fingindo, pensando que, mesmo que estivesse machucada, foi merecido por eu ter feito aquilo.

Quem mandou eu preparar uma coisa assim.

Quando ele descobriu que minha queda do penhasco realmente me causou ferimentos sérios, percebeu que aquele sequestro não era um falso sequestro armado por mim, mas sim um sequestro real.

Arrependido, ele ficou arrasado!

No entanto, ele nunca imaginou que a mentora fosse Paloma!

Porque, em seu subconsciente, ele acreditava que a irmã com quem cresceu não poderia ser tão cruel ao ponto de fazer algo assim, então, instintivamente, ele disse que isso era impossível!

Instintivamente, ele também quis perguntar se havia algum mal-entendido.

Mas.

Ele não perguntou.

Porque a polícia, se não tivesse provas, não iria prender alguém diretamente.

Recuperando-se do choque, ele olhou para Paloma com um olhar gelado como lâminas.

Paloma, instintivamente, quis dizer que não era ela, mas, ao encarar os olhos de César, que pareciam ter penetrado todas as suas defesas, ela sabia que, não importa o que dissesse, ele não acreditaria.

Porém, aquilo era um crime, e diante dos policiais, mesmo que ele não acreditasse, ela jamais poderia confessar.

Então, ela chorou e balançou a cabeça vigorosamente, "Eu não fiz isso! Não fui eu! Não fui eu! Eu também sou uma vítima!"

"Irmão César, você também estava lá! Você viu que eles também colocaram a faca no meu pescoço! Eu sou uma vítima!"

Apesar de ela se recusar a admitir.

No momento em que César encontrou seus olhos, ele percebeu, através do pânico momentâneo dela, que ela era realmente a mentora!

Por um momento.

Ele quisera matar o seu antigo eu!

Desde pequeno, ele sempre se considerou, senão a pessoa mais inteligente do mundo, ao menos alguém no topo da pirâmide da inteligência.

Mas agora.

Ele achava que era tão… idiota, que morrer mil vezes não bastaria!