Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 269

César teve um olhar subitamente sombrio.

Imediatamente, ele me puxou rapidamente em direção ao convés.

Durante a corrida, eu, sem ver o caminho direito, pisei em um prego, e instantaneamente a dor me impediu de continuar andando.

César prontamente me pegou no colo e correu.

Nesse momento, pessoas de todas as direções começaram a nos cercar.

Embora os homens de César tenham conseguido cortar a energia do navio, mergulhando-o na escuridão total por um momento, o inimigo estava bem equipado. Logo, o navio estava novamente iluminado.

Não havia como escapar!

Enquanto eu via os homens que César trouxera caindo um a um, empurrei César, pedindo que ele me deixasse, "Eles querem minha tecnologia, não minha vida, mas eles vão tirar a sua, fuja!"

Se ele me deixasse, com suas habilidades, ele conseguiria escapar!

"Não!" César não só não me soltou, como me segurou ainda mais firmemente enquanto corria em direção ao convés.

Eu estava prestes a lutar para que ele me soltasse.

Foi quando ele disse, "Eles são a maior organização criminosa do mundo, capturaram muitos cientistas e até hoje nenhum foi resgatado. Se eles conseguirem te levar..."

Eu nunca teria chance de sair.

Mesmo assim, eu não queria que César perdesse a vida por minha causa, "César..."

Mas não importava o que eu dissesse, César não me soltaria.

Com medo de colocar sua vida em risco, não ousei lutar com muita força.

César, usando todas as suas forças, chegou ao convés comigo nos braços, estávamos a um passo de pular no mar para escapar.

De repente, um tiro foi disparado.

César gemeu, e seu corpo alto balançou várias vezes, quase perdendo o equilíbrio.

Aquele tiro fez minha mente entrar em colapso.

Instintivamente, estendi a mão para tocar as costas de César.

Ao sentir o sangue nas suas costas, bem na área do coração, o pânico tomou conta de mim e lágrimas começaram a cair.

Vi neles a saudade, o carinho, a culpa.

Ouvi sua despedida, "amor, eu te amo."

Algo parecia explodir na minha mente!

Com essa explosão, eu caí rapidamente em direção ao mar.

No convés, César me viu cair na água, viu o barco se aproximando rapidamente de mim, ainda sorrindo daquele jeito.

"Desculpe, amor, desculpe por ter te machucado tanto."

"Desculpe."

O maior arrependimento de César foi, por causa de seus traumas, não acreditar na mulher que mais amava, permitindo que outras pessoas a humilhassem. Por não querer se machucar novamente, ele deliberadamente a ignorou.

Ele sabia que suas ações eram imperdoáveis, nem ele mesmo podia se perdoar.

Ele não tinha o direito de pedir que ela o perdoasse.

Mas ele não conseguia deixá-la ir, e até pensou que, se não pudesse reconquistar o coração dela, a prenderia, mesmo que isso significasse morrer juntos.