Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 273

Rodrigo olhou para Rafael, que estava atrás de mim.

Ao ver que César ainda estava entre a vida e a morte, e eu tão próxima de outro homem, ele instintivamente quis dizer algo.

Mas, ao avistar o homem que bebia não muito longe dali, ele fechou a boca.

Conseguimos reunir tantas pessoas para fazer um resgate em alto-mar.

Além disso, acalmar aquela organização criminosa foi obra de Rafael, que buscou a ajuda de seu tio.

Rodrigo sabia que, mesmo se César estivesse bem, eles juntos não seriam páreos para o Enzo Silva. Assim, por mais que não suportasse Rafael, ele teve que engolir seu orgulho.

Com a chegada do Enzo, não era surpresa que Paloma estivesse junto.

Ao ver seu plano meticulosamente elaborado desmoronar.

Eu estava bem.

Foi César quem se meteu em apuros.

Ela, cheia de ódio, não pôde evitar fechar os punhos com força!

Ela não entendia como eu tinha tanta sorte!

Como eu conseguia escapar da morte vez após vez.

Aquele que desde pequena a mimava tanto, confiava nela incondicionalmente, e por ela, não hesitava em duvidar e ferir a própria esposa, César.

Ela não sentia preocupação alguma, apenas queria xingar César de idiota!

Que tipo de tolo ele era, para arriscar a vida por uma ex-esposa que não o queria mais.

"O que foi?" o homem que bebia, de repente, se virou para ela.

Paloma imediatamente relaxou as mãos e se aproximou mais dele, "Esta situação é realmente assustadora, estou com medo."

O homem sorriu e acariciou sua cabeça, "Então vamos embora."

Dizendo isso, ele se levantou.

Paloma imediatamente agarrou seu braço com alegria e saiu com ele.

Rodrigo, que também crescera com Paloma, embora seu rosto não fosse mais o mesmo e ela insistisse em ser Teresa, sentiu algo diferente.

Ao ver como César amava tanto Paloma, e que talvez sua situação atual fosse por causa dela.

Mas mesmo assim, ela era capaz de agir daquela forma.

Ele se sentiu ainda mais indignado por César.

Quando acordei, já estava de volta ao hotel.

Antes que eu pudesse me recompor.

Ouvi os gritos da tia de César e de sua prima Clarinda do lado de fora da porta.

"Via, sua desgraçada! Sua mulher venenosa!"

"Você matou César, você não terá um fim bom!"

Elas gritavam coisas horríveis.

Mas eu não pedi para que fossem embora.

César morreu por minha causa, e isso pesava no meu coração.

Não importava qual fosse o motivo delas, elas estavam defendendo César.

À noite, Rodrigo veio me procurar.

Ele trouxe o Registro Geral de César e seus poucos bens restantes, como imóveis e contas bancárias.

Ao me entregar o RG, a voz de Rodrigo estava embargada, "Antes da operação, César me disse que, se algo acontecesse com ele, não deveríamos fazer um funeral para ele, nem cancelar seu registro."