Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 63

"Amor." César voltou a si e imediatamente se lançou em minha direção.

Ao passar por Paloma, que estava de pé, ela subitamente amoleceu e caiu no chão.

O semblante de César mudou drasticamente, ele rapidamente correu para amparar Paloma, esquecendo-se completamente da minha presença.

Fora do campo de visão de César, Paloma lançou-me um sorriso desafiador.

Eu sorri de volta, não tinha medo de seus truques, na verdade, eu esperava que ela pudesse me ajudar a conseguir o divórcio rapidamente.

Ao ver Paloma caída, Clarinda imediatamente se adiantou: "Irmã Paloma, o que aconteceu? Foi a Via que te deixou assim, ao te roubar as coisas?”

Ela disse chorando, olhando para César, “Irmão, você nos pediu para sempre ceder à Via, nós obedecemos, mas ela foi longe demais! Ela sabia o quanto a Paloma precisava da obra do Mestre Lima, e ainda assim disputou com ela, deixando-a nesse estado!”

“Ela claramente quer que a Paloma morra!”

Paloma, que estava apoiada nos braços de César, disse fracamente: "Clarinda, não diga isso, se irmã quer algo, que seja dela, eu não me importo…”

"É só ......", disse Paloma enquanto lágrimas desciam por seu rosto.

Com aquele ar de injustiçada, pareceu que, mesmo sem eu ter dito ou feito nada, eu me tornei a vilã arrogante e opressora.

Célia não resistiu em querer falar algo, mas eu a segurei.

Não sendo maliciosa, como poderia conseguir o divórcio rapidamente?

César olhou para mim, franzindo a testa, “Via, você sabe o quanto a Paloma precisa da nova obra do Mestre Lima, por que disputou com ela?”

Pensando em algo, sua voz suavizou um pouco, “Eu sei que você ainda está chateada, mas não importa o quão irritada esteja comigo, não desconte na Paloma, por favor?”

Se não fosse por seu instinto de não deixar seu verdadeiro amor sofrer um pouco, ele me implorou por perdão daquele jeito, eu realmente quase pensei que ele realmente queria me reconquistar.

Sorri e disse, “Só porque ela precisa, eu devo dar? Eu também preciso me divorciar de você, por que você não faz isso?”

O rosto de César escureceu imediatamente.

Antes que ele pudesse dizer algo, eu rapidamente acrescentei, “Se você está tão angustiado com a dor da Paloma, tão preocupado, que tal isso: nós assinamos o acordo de divórcio com uma mão e entregamos a obra com a outra, que tal?”

O rosto de César ficou ainda mais sombrio.

Fingi estar surpresa ao olhar para ele, “Como? Sr. Cardoso, você não está disposto? Sr. Cardoso, como pode não estar disposto? Olhe, veja como a Paloma está sofrendo!”

“Como pode não estar disposto? Você não sabe o quanto ela precisa da obra do Mestre Lima? Você vai assistir enquanto ela morre de raiva?”