Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 68

Sussurrei algo em seu ouvido e ela não insistiu mais.

No entanto, ela não pôde deixar de olhar para mim com preocupação enquanto eu entrava no carro.

Ela permaneceu no mesmo lugar até nosso carro desaparecer de vista.

Isso aqueceu meu coração.

Tenho amigos tão bons, tanto amor pelos meus estudos, o que quero fazer, meu futuro é um mar estrelado, tenho que sair dessa vida podre o mais rápido possível.

César, não sei se queria puxar assunto ou o quê, perguntou: "O que você disse a ela para fazê-la desistir de ir junto?"

Lancei-lhe um olhar de soslaio. "O que isso te importa?"

Ele apertou e recolheu a mão no colo como se estivesse tentando desesperadamente suprimir sua raiva.

Para alguém que sempre se manteve no topo, isso era difícil.

Ele queria me dizer mais alguma coisa, mas eu já tinha fechado os olhos para olhar pela janela, claramente não querendo dizer mais nada a ele.

Mesmo assim, ele não percebeu e, ao invés disso, segurou minha mão, acariciando-a com uma suavidade que, em outra situação, poderia parecer amorosa, mas que me causou repulsa, fazendo-me querer retirar a mão imediatamente.

Mas ele a segurou com força e não a soltou.

Temendo machucar-me, só pude usar um tom frio para dizer: "César, se não quer que eu vá para o hospital, é melhor me soltar agora e parar de me enojar!"

Ele, que se acostumara com minhas palavras frias e indiferentes ultimamente, não mais se irritava, e me olhava com uma expressão de indulgência e carinho.

"Via, sei que você não gosta da Paloma, mas não importa o que aconteça, ela é sua irmã e é com ela que eu cresci."

"Você sempre quis doar sangue ao ver os veículos de coleta, quanto mais para alguém da nossa família."