Anos depois…
—Brandon— O menino de olhos verdes e cabelos ruivos olhou para Thomas— O que o papai disse sobre mexer no escritório dele?
—Desculpe— Thomas o pegou nos braços.
—Você é muito peralta— O beijou no rostinho— Venha, vamos recebê-lo.
Thomas e Brandon seguiram para o hall de entrada. Mesmo depois de tantos anos ainda não havia se acostumado com a imensidão daquela casa de pedra. Porém Corriam havia pedido antes de morrer que ficassem na casa que fora de sua família por tantas gerações.
Thomas sentou nos últimos degraus da escadaria com Brandon em suas pernas. Assim que entraram naquele orfanato logo se depararam com o sorriso luminoso de Brandon.
A assistente social logo informou o histórico da criança: tinha quatro anos, os pais eram drogados e haviam deixado o menino na esquina do orfanato, sentado sobre uma mochila com roupas mofadas.
Thomas ainda lembrava do quanto quis cuidar daquele menininho, e por sorte Matthew também amou o garotinho. Brandon não tocava no nome dos pais, e amava os pais novos.
—Meu raio de luz— Thomas o abraçou— Você é a luz das minhas manhãs e a estrelinha brilhante de minhas noites.
O garotinho o abraçou e beijou seu rosto. A porta da frente abriu e Matthew entrou.
Matthew havia se tornado um homem lindo, Thomas se pegava pensando todos os dias. Os ombros largos, o terno e os cabelos penteados para trás com gel. Às vezes se perguntava se não estava em um sonho, onde um anjo se apaixonava por ele.
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