Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 104

Miguel estava um pouco fora de controle, mas sabia que chegou ao limite nessa noite.

Ele interrompeu o que estava fazendo e soltou Luiza, se dirigindo para abrir a porta.

Ao abrir a porta, Yago estava lá com o celular na mão.

- Miguel, o que está acontecendo? Eu gritei tantas vezes em casa e vocês não responderam!

O Miguel estava com expressão chateada.

- Onde está o remédio?

Yago entregou uma caixa de remédios para ele.

Miguel pegou e, enquanto Yago queria entrar para ver Luiza, Miguel o bloqueou com o pé, não permitindo sua entrada.

- Como se toma este remédio?

- Tome duas cápsulas, com água. - Disse Yago, com uma expressão confusa. - Miguel, por que está bloqueando a porta? Eu só quero verificar como está minha cunhada.

- Não precisa verificar, vá embora. - Disse Miguel, fechando a porta assim que pegou os remédios.

Yago do lado de fora resmungou:

- Caramba! Entreguei o remédio e fui tratado assim. Miguel! Você ainda é humano?

- Volte para casa. - Respondeu Miguel com frieza, atrás da pesada porta.

Do lado de fora, Yago ficou em silêncio.

Miguel segurava os remédios enquanto entrava. A temperatura dentro do quarto estava alta, Luiza estava deitada sobre o travesseiro, parecendo ter sido esvaziada de energia, sua consciência totalmente nebulosa. Seu rosto estava vermelho como uma rosa delicada.

- Engula o remédio, logo você se sentirá melhor. - Disse Miguel enquanto a ajudava a se sentar.

Luiza se apoiou nele, engolindo o remédio com gemidos, seus olhos envoltos em uma névoa frágil.

- Você se sente melhor? - Miguel perguntou depois de dez minutos.

Parecia que o remédio estava fazendo efeito, o calor em seu corpo gradualmente diminuiu, e Luiza ficou um pouco mais alerta. Olhando para o rosto de Miguel, ela murmurou suavemente:

- Obrigada.

- O que aconteceu esta noite?

Miguel queria perguntar a ela agora que estava mais consciente. Mas Luiza parecia exausta e, com os olhos piscando, adormeceu.

Clara sentiu um arrepio percorrer seu corpo, seu corpo inteiro estava coberto de suor frio.

- Miguel, me desculpe, se eu soubesse que isso prejudicaria Luiza, eu nunca teria dito isso, é minha culpa.

Ela pediu desculpas sinceramente.

- No futuro, não se intrometa em assuntos que não lhe dizem respeito. - Disse Miguel com voz gélida.

- Desculpe

Clara pediu desculpas novamente.

Miguel encerrou a ligação.

Ele voltou para a cama, onde Luiza estava adormecida, parecendo tão adorável quanto um gatinho enrolado no cobertor.

Miguel se sentou ao lado dela, afastando os cabelos de seu rosto com os dedos, a observando dormir tranquilamente.

- Agora você sabe como é perigoso lá fora, não é?

Ressoou um suspiro na escuridão da noite.