Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1154

A camisa preta foi tirada e, de fato, havia algumas marcas vermelhas nas costas dele.

Luiza ficou um pouco aborrecida:

— Você não devia ter me puxado antes.

— Quem mandou você não me ouvir?

— Acho que já conversamos o suficiente sobre isso. — Luiza suspirou.

Miguel a olhou profundamente:

— Como assim, já conversamos o suficiente? Sobre o assunto do nosso filho, ainda não terminamos.

Luiza ficou surpresa e olhou para Miguel:

— O assunto do nosso filho? O que mais tem para falar? Vai querer disputar a guarda do Felipinho comigo?

A atitude dela se agitou imediatamente.

Miguel, receoso de que ela perdesse o controle novamente, segurou sua mão e disse:

— Não é isso o que eu quero dizer. Só quero conversar sobre o Felipinho.

— O que você quer conversar? — Ela desviou o olhar, mantendo a cabeça baixa.

Miguel continuou:

— Você ouviu o que o Felipinho disse antes? Ele quer que a gente fique junto. Na verdade, ele tem medo de não ter pai e mãe.

Luiza sabia disso e assentiu com a cabeça.

— Então, para o bem da saúde psicológica do Felipinho, acho que a gente não deveria se separar.

— Então tudo o que você quer dizer é isso? — Luiza o olhou com um olhar frio. — Já falei, não temos mais volta.

Ela tentou se afastar novamente, mas Miguel segurou sua mão, puxando ela de volta.

Luiza caiu sobre ele, e ele caiu em cima das caixas de presentes, gemendo de dor novamente.

— Por que você fica me puxando? — Luiza achava que ele estava realmente pedindo por isso, insistindo em cair naquela pilha de caixas de presente. Será que não doía?

— Amor... — Ele a segurou pela cintura, se recusando a deixá-la ir.

Luiza ficou surpresa:

— O que você está fazendo?

— Você é minha esposa. Estou tentando te agradar. — Miguel a abraçou, sem nenhuma intenção de soltá-la. — Pare de fazer birra, tá bom?

Luiza, sem palavras, levantou os olhos e o encarou:

— Você tem que ser assim mesmo?

— Fala baixo, senão vai acordar o Felipinho. — Miguel a lembrou para não fazer tanto barulho.

Luiza olhou na direção do quarto. A porta ainda estava fechada.

Ela queria lançar um olhar irritado para ele, mas, ao se virar para olhá-lo, foi subitamente atraída pela emoção em seus olhos.

Profunda, dolorosa, e com um toque de ardor.

O coração de Luiza deu uma batida fora do ritmo. Ela não queria mais olhar para ele, mas ele segurou sua cabeça e a beijou.

Os lábios frios dele tocaram seus lábios macios.

A mente de Luiza ficou em branco. Ela tentou empurrá-lo, mas Miguel a segurava firme, com as mãos longas prendendo sua cabeça e as pernas cercando ela, impedindo que ela escapasse.

Ele ainda deslizou a língua para dentro.

Luiza murmurou algumas vezes, tentando se soltar, mas sem sucesso. Então, abriu a boca e mordeu a língua dele.

Ele gemeu de dor, enquanto o gosto de sangue se espalhava entre seus lábios.