Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1203

— Apenas dando água? — Ele não pôde evitar rir, um riso astuto. — Dando água a ponto de quase se beijarem?

O rosto dela ficou ainda mais vermelho.

— Não a provoque. — Miguel não gostava de ver Francisco zombar de Luiza e lançou a ele um olhar frio. — Você é um completo insensível e ainda tem coragem de tirar sarro dos outros?

Francisco olhou para ele e não resistiu à provocação:

— Não consigo abaixar a cabeça para agradar aos outros.

— Por isso está destinado a ficar solteiro. — Miguel o ironizou.

Os dois mal se encontravam e já começavam a discutir.

Luiza rapidamente tentou interrompê-los:

— Pronto, parem com isso vocês dois. Me dê o pote, que eu mesma vou alimentá-lo.

Ao ouvir Luiza dizer isso, Francisco finalmente ficou sério.

— Ah, agora que estou aqui, também vim falar sobre Theo.

— Sobre o que? — Luiza perguntou.

Francisco lançou um olhar para Miguel.

Luiza respondeu:

— Não tem problema, ele também tem desavenças com o Theo, pode falar na frente dele.

Miguel ficou surpreso.

Antes, quando Luiza falava sobre Theo, ela sempre evitava a presença dele. Por que agora, de repente, estava disposta a falar na sua frente?

"Algo teria mudado no psicológico dela?"

As rugas em sua testa suavizaram de repente, e ele a olhou com um sorriso.

Luiza, um pouco constrangida, continuou a perguntar a Francisco:

— Você descobriu alguma coisa?

Miguel, encostado na cama, manteve uma expressão calma e distante.

— Recentemente, o projeto de aquisição da ilha turística fracassou. Ele deve estar numa posição desconfortável e, em breve, vai procurar novamente a colaboração com os grupos armados do País Y. Antes, o Theo estava tentando se redimir e se recusava a se envolver novamente no tráfico de armas. Todos achavam que isso levaria tempo para acontecer, mas, coincidentemente, o fracasso do projeto da ilha turística mudou tudo. Agora o Theo não tem escolha. Para conquistar a confiança das pessoas acima dele, ele logo se envolverá novamente no comércio de armas. E eu já coloquei pessoas para monitorá-lo. Assim que ele se envolver novamente no tráfico de armas, vou notificar as autoridades policiais das Américas para apreenderem as cargas. Sem armas entregues ao continente americano, tanto os americanos quanto os grupos do País Y não o perdoarão.

Depois de ouvir isso, Luiza e Francisco olharam para ele.

Francisco comentou:

— Então você já tinha um plano.

— Estou o monitorando secretamente o tempo todo. Outras questões não são suficientes para acabar com ele, a menos que se trate de um grande caso de tráfico de armas. Nesse caso, ele não apenas será perseguido pelas autoridades americanas, mas também vai irritar seus superiores e os grupos armados do País Y. Quando isso acontecer, sua morte será uma consequência natural. — Miguel explicou.

Francisco perguntou:

— E o que fazemos agora?

Miguel olhou para ele e, com um sorriso, disse:

— Provocamos ele ainda mais.