Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1212

Um grupo de pessoas caminhava em direção ao elevador.

Eduardo, sempre ágil, imediatamente pegou Felipinho no colo, apanhou a bagagem das mãos de Melissa e disse:

— Sra. Melissa, vou levá-los até o elevador.

— Está bem. — Melissa entendeu o gesto e apressou o passo, deixando espaço para eles.

Luiza e Miguel ficaram para trás.

Luiza empurrava a cadeira de rodas dele quando Miguel, de repente, levantou a mão e tocou delicadamente na mão dela.

Luiza sentiu um calor súbito no dorso da mão, quase a retirando instintivamente.

— Quando vocês voltarem, se sentir saudades de mim, pode me ligar. — Miguel sorriu.

Luiza se sentiu um pouco desconfortável, acenando levemente com a cabeça.

"Como explicar isso? Era como aquela timidez de um primeiro namoro. Talvez pelo fato de estarmos tanto tempo afastados, agora, ao começarmos a conviver, tudo parecia um tanto desajeitado."

— Venha cá. — Miguel, de repente, fez um gesto com o dedo para ela.

— O que foi? — Luiza abaixou a cabeça, sem pensar muito.

Um beijo pousou levemente em sua bochecha.

Luiza ficou atônita por um momento, ouvindo a voz grave dele ressoar suavemente em seu ouvido:

— Quando voltarem, se lembrem de sentir saudades de mim.

O rosto de Luiza ficou imediatamente quente. Quando olhou para o elevador, viu a avó e o Felipinho tapando a boca e rindo.

Luiza ficou completamente envergonhada, com o rosto vermelho como um tomate.

— Que injustiça! O papai beija a mamãe, mas não me beija! — Reclamou Felipinho, emburrado.

Luiza queria se enfiar em um buraco no chão.

Miguel, no entanto, permaneceu calmo e, sorrindo, respondeu:

— Venha cá, eu te beijo.

Felipinho se soltou dos braços de Eduardo e correu para Miguel.

Miguel beijou a testa do menino e disse:

— Bom garoto.

Felipinho sorriu com os olhos semicerrados:

— Claro que sou!

Os três entraram no elevador juntos.

O rosto de Luiza ainda estava corado. Felipinho, fingindo não saber de nada, perguntou:

— Sr. Miguel, como esperado, o Theo realmente fechou uma parceria com o País Y.

Miguel virou mais uma página de um documento, com um sorriso no canto dos lábios:

— Era de se esperar.

— Então devemos entrar em contato com a polícia americana agora?

— Sim. — Miguel assentiu levemente. — Se confiscarmos aquela carga esta noite, o Theo estará acabado.

Ele estava inexplicavelmente de bom humor. Algo lhe veio à mente, e ele perguntou:

— A Alice ainda está trabalhando no Grupo Sunland?

— Sim, mas ela está gravemente ferida e não pode comparecer ao trabalho no momento.

— Como ela se machucou? — Miguel não acompanhava a situação dela há tempos e estava alheio ao ocorrido.

Eduardo explicou:

— Ela quebrou uma perna na prisão e depois foi para o hospital se tratar. Ficou internada por mais de um mês. No dia em que teve alta, foi atropelada por um táxi, quebrando ambas as pernas. Voltou ao hospital e agora não consegue mais andar. Está na UTI.

Miguel ponderou por um momento e disse:

— O cargo de diretora financeira do Grupo Sunland não pode continuar vago. Vamos destituí-la oficialmente.

Era algo que já estava decidido há tempos, mas o e-mail oficial ainda não havia sido enviado.