Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1218

Agora que o mal-entendido entre os pais foi resolvido, ninguém mais se opunha a eles.

Além disso, aquele lugar também era onde Luiza havia vivido desde pequena, algo que lhe era próximo e familiar.

— Por que não vamos morar nas Américas? — Perguntou Luiza. Afinal, ela ainda tinha sua avó por lá.

— A segurança nas Américas não é das melhores, você sabe disso, não sabe? Quantos tiroteios em escolas já aconteceram? Eu não me sinto tranquilo em deixar o Felipinho vivendo por lá. — Miguel a olhou, com a voz baixa. — Desde o caso do sequestro no Centro de Desenvolvimento Infantil, comecei a pensar que o mundo lá fora é perigoso demais. É melhor ficarmos em Valenciana do Rio. Primeiro, porque lá sempre será o nosso lar. Segundo, porque a segurança lá é muito melhor. Pelo menos, quando o Felipinho for à escola, não teremos que nos preocupar com terroristas. Nas Américas, não adianta só nos preocuparmos, isso não resolve nada...

Miguel não estava errado.

Luiza compreendia. Provavelmente o que aconteceu com Felipinho o deixou mais cauteloso.

— Pode ser? — Vendo que ela não respondia, ele perguntou novamente. — Você vem comigo para Valenciana do Rio?

Luiza colocou a mão no ombro dele, apertou levemente os lábios e disse:

— Levar o Felipinho para estudar em Valenciana do Rio... Não tenho problema com isso.

Ao ouvir isso, Miguel ficou radiante, seus olhos se tornaram gentis.

Mas Luiza ainda não havia terminado. Ela acrescentou:

— Porém...

Miguel a encarou.

Luiza o olhou nos olhos:

— Embora a crise do Grupo Santos Internacional já tenha sido resolvida, ainda houve um impacto significativo. Quando voltarmos, minha avó certamente estará ocupada. Quero voltar para as Américas com ela primeiro, resolver os problemas do grupo e depois ir para Valenciana do Rio.

— E o Felipinho?

— Ele volta comigo para as América. Quando as aulas começarem e o Felipinho for para o jardim de infância, eu o levo de volta para Valenciana do Rio.

— Isso não vai demorar muito? — Faltavam alguns meses, e Miguel já se sentia relutante.

Luiza se recostou em seu ombro, deu um sorriso e disse:

— Se sentir saudade de nós, pode voar para as Américas com frequência para nos visitar.

— Tudo bem.

O que ela disse fazia sentido. Ir para as Américas era para ajudar Melissa, não para se divertir.

Então, Miguel concordou, apertando levemente o rosto dela e dizendo:

"Então ela ligou para cobrar explicações."

Luiza abaixou os olhos e permaneceu sentada em silêncio.

Miguel respondeu calmamente:

— Acho que ela não é adequada para continuar no Grupo Sunland.

— Por que não seria adequada?

— Estou planejando levar a Luiza de volta.

— Vocês fizeram as pazes?

— Sim. — Miguel não escondeu nada.

Do outro lado da linha, houve um longo silêncio, seguido pela voz irritada da Sra. Nunes:

— Mesmo que você queira reatar com ela, não precisava demitir a Alice, certo? De qualquer forma, ela te ajudou tanto no passado. Agora que ela está na UTI, você vai simplesmente abandoná-la assim?

A Sra. Nunes era uma pessoa de bom coração. Depois de Isabelly ter implorado algumas vezes, ela acabou perdoando lentamente a Alice.