Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1217

Felipinho olhava para Maria chorando, com os olhos cheios de compaixão, enquanto Luiza o abraçava.

Felipinho perguntou:

— Mamãe, nós também vamos voltar para as Américas?

Luiza estava prestes a responder, mas o celular de Melissa tocou.

Do outro lado da linha, o Grupo Santos Internacional informou que Theo havia morrido e que a crise do Grupo Pires também tinha sido resolvida.

Era hora de voltar e eliminar os aliados de Theo que ainda permaneciam no Grupo Santos Internacional.

Melissa assentiu e, após desligar o telefone, disse à Sra. Dalila:

— Acho que também teremos que voltar para as Américas.

Maria começou a chorar ainda mais.

Seu pai tinha partido, e agora a tia Luiza e o Felipinho também estavam indo embora. No futuro, ela estaria novamente sozinha...

A Sra. Dalila não conseguia ficar indiferente diante da cena.

Melissa se aproximou e sussurrou algumas palavras no ouvido dela.

Os olhos da Sra. Dalila brilharam. Ela se agachou perto da Maria e disse baixinho:

— Maria, não precisa chorar.

— Mas o papai foi embora... — As lágrimas de Maria caíam como pequenas pérolas brilhantes.

A Sra. Dalila sorriu e respondeu:

— Você não vai precisar se separar do papai, porque nós também vamos para as Américas.

Priscila, que estava ao lado, ouviu o que a Sra. Dalila disse e ficou perplexa. Ela olhou para a mãe e perguntou:

— Mãe?

A Sra. Dalila explicou:

— Sua tia Melissa disse que quer que todos nós moremos um tempo nas Américas.

Todos ficaram felizes e começaram a discutir sobre o que levariam na viagem para as Américas.

De todos, apenas Luiza parecia muito tranquila.

Felipinho levantou o olhar e perguntou a ela:

— Mamãe, o papai vai com a gente?

Luiza hesitou por um momento.

— Acho que ele não poderá ir.

O Grupo Sunland ainda precisava dele, e talvez ele tivesse que voltar para Valenciana do Rio...

...

— O que está fazendo?

Ele segurou delicadamente sua mão enquanto os dois se olhavam nos olhos.

— Sua avó deve estar querendo voltar para as Américas, não é?

— Como você sabe?

— É lógico. — Ele respondeu. — A economia aqui no País R é ruim, as leis são instáveis e ficar aqui é perigoso. Além disso, a sede da sua empresa está nas Américas, que é sempre o centro econômico, muito mais segura do que o País R.

Ele estava certo.

Luiza assentiu.

— Sim, vamos voltar. O Francisco já voltou hoje.

— E você? — Ele a puxou suavemente, fazendo ela se sentar em seu colo, enquanto acariciava seu rosto macio.

Luiza ficou desconfortável e tentou afastar a mão dele, mas então ouviu Miguel perguntar:

— Quando você vai voltar comigo para Valenciana do Rio?

— Hã? — Luiza ficou atônita.

— Estive pensando nisso. O País R sempre será economicamente atrasado e caótico. É melhor voltarmos todos. Assim, seu pai pode morar em um centro de recuperação, o especialista Thomas não precisará ficar viajando o tempo todo e o tratamento será mais conveniente para você. Quanto a você e o Felipinho, vocês podem voltar comigo para casa.

Essas palavras estavam na mente de Miguel há muito tempo.