Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1227

— Desta vez, a reconciliação é real, certo? — Miguel perguntou.

Luiza franziu as sobrancelhas, um pouco confusa.

— Quero dizer, uma reconciliação de verdade, sem separações no futuro, certo? — Miguel a olhou diretamente nos olhos, sua expressão séria.

Sob o olhar intenso dele, Luiza se sentiu desconfortável e, com um leve sorriso irônico, respondeu:

— Isso não é garantido. Quem sabe daqui a alguns dias a gente brigue de novo?

Miguel franziu a testa, impaciente.

— Da sua boca não sai uma palavra boa.

Luiza tentou conter o riso, mas antes que pudesse responder, Miguel a surpreendeu com um beijo.

Sua voz rouca ecoou em seu ouvido:

— Se não fala coisas boas, então vou lavar essa boca.

Luiza congelou por um momento.

"Esse é o jeito dele de lavar a boca?"

Ele até colocou a língua.

O beijo de Miguel a deixou sem fôlego. Tentando se recompor, ela colocou a mão no peito dele e perguntou:

— Já terminou de lavar?

— Não, ainda está muito suja. Precisa de mais lavagens. — Miguel respondeu com um sorriso travesso, segurando o rosto dela para aprofundar o beijo.

Ele claramente estava fazendo isso de propósito.

Com a desculpa de "lavar a boca", suas mãos começaram a deslizar sob a roupa dela.

Luiza tentou detê-lo, segurando sua mão, mas Miguel não cedeu. Mordiscando o canto de seus lábios, ele murmurou:

— Não se mexa.

A respiração de Luiza se tornou irregular.

— Sua mão ainda está machucada...

— Já está quase curada, então não se mexa... — Ele segurou a pequena mão dela, prendendo ela atrás das costas.

Luiza ficou surpresa, e logo viu sua outra mão também capturada, unida à primeira.

Seu corpo se curvou involuntariamente, facilitando os beijos dele.

Então, sentiu a mão dele deslizar para suas costas, desabotoando os três pequenos fechos...

Os olhos de Luiza se arregalaram. Pela primeira vez, se sentiu genuinamente envergonhada.

— Aqui é um hospital...

Ela entendeu o que ele queria dizer, e isso a deixou ainda mais inquieta.

— Seu pervertido... — Murmurou, irritada.

— Se um homem nunca for um pouco pervertido, será que uma mulher ainda o amaria? — Miguel respondeu, sorrindo de lado.

Luiza permaneceu em silêncio, sem saber o que dizer.

Miguel não perdeu a oportunidade, se aproximando ainda mais. Beijou a borda da orelha dela e continuou com voz suave e provocadora:

— Se um homem nunca mais for pervertido, você ainda o amaria? Ou ficaria ansiosa? — Ele disse isso enquanto a acariciava com delicadeza.

Ofegante, Luiza levantou a cabeça para encará-lo.

Embora houvesse uma certa lógica nas palavras dele, a maneira como Miguel falava soava claramente como uma provocação.

Com o rosto em chamas, ela murmurou:

— Pode parar de dizer essas coisas?

A camisa dela já havia escorregado completamente pelos braços, revelando seus ombros brancos como a neve.

Sob a luz do sol, o corpo dela parecia perfeito. Sentada no colo dele, Luiza exalava uma beleza arrebatadora...