Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1228

O olhar de Miguel parecia em chamas. Ele segurou a cintura dela com uma mão, enquanto a outra a puxava para mais perto, beijando cada centímetro de sua pele.

Luiza estava tão fraca que parecia derreter como água, pendurada pelo pescoço dele, deixando que ele fizesse o que quisesse...

...

Ao entardecer, o celular de Luiza tocou.

Ela ouviu o toque familiar e abriu os olhos nos braços de Miguel. Viu que ele estava atendendo o celular dela.

— Por que você está atendendo minhas ligações? — Perguntou ele, só então percebendo que sua voz estava rouca.

À tarde, ele havia sido tão intenso que ela gritou até ficar sem voz.

— Foi o Felipinho quem ligou. Então eu atendi por você. — Respondeu Miguel, segurando ela com um braço enquanto usava a outra mão para atender o telefone. Ele falou de forma preguiçosa com Felipinho, que estava do outro lado da linha. — Sua mãe talvez demore um pouco mais. Podem jantar sem ela, não precisam esperar.

— Por que não precisam me esperar? — Luiza perguntou, confusa.

— Você consegue voltar para casa imediatamente? — Miguel retrucou, lançando um olhar para baixo. Ela ainda estava em seus braços, sem uma única peça de roupa.

Sua pele branca estava coberta de marcas de beijo deixadas por ele.

Luiza olhou para si mesma e ficou vermelha de vergonha.

— Tudo culpa sua, você foi tão bruto agora há pouco...

— Já fazia muito tempo. Não consegui me controlar. — Ele não apenas não demonstrava culpa, como também parecia satisfeito. Abraçou ela novamente e deu a ela mais um beijo.

Ela finalmente era dele de novo, e isso o fazia se sentir maravilhosamente bem.

A camisa que ela vestiu pela manhã havia sido rasgada, então Miguel pediu que enviassem novas roupas para ela.

Era um conjunto bege.

Luiza se trocou no banheiro, mas as duas marcas de chupão no pescoço eram impossíveis de esconder.

Ela olhou no espelho e não pôde evitar se sentir irritada.

Ele sempre mordia o pescoço dela. Como poderia voltar para casa e deixar os outros verem aquilo? Que vergonha!

Ao sair do banheiro, ela lançou um olhar de reprovação para Miguel, claramente irritada.

Para Miguel, porém, aquele olhar parecia sedutor. Ele se aproximou e a abraçou, perguntando:

— Está me lançando olhares provocantes? Quer mais uma vez?

O rosto de Luiza ficou ainda mais vermelho.

Assim que ele terminou de falar, alguém bateu à porta. Era a voz de Eduardo.

— Sr. Miguel, o jantar está pronto.

— Tudo bem. Traga para dentro. — Miguel respondeu.

Eduardo abriu a porta e entrou. Ele viu Miguel segurando Luiza no colo. Ela havia trocado de roupa e tinha marcas evidentes no pescoço.

Eduardo abaixou a cabeça imediatamente, sem ousar olhar.

O rosto de Luiza ficou vermelho instantaneamente. Ela se virou e lançou um olhar de reprovação para Miguel, falando em voz baixa:

— Não vai me soltar?

— Qual o problema de um casal se abraçar? — Miguel respondeu com toda a calma, mas acabou soltando ela.

Luiza suspirou aliviada e deu um tapinha no próprio peito, embora seu rosto ainda estivesse vermelho.

Afinal, aquilo ainda era um hospital, e ela precisava manter as aparências, não era mesmo?