Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 127

Ela lutava desesperadamente para afastar as mãos de Miguel.

- Como você sabe que fui eu que a maltratei? E não que ela consentiu? - Miguel respondeu com preguiça, envolvendo a cintura de Luiza com os braços, e ordenou de forma autoritária. - Diga a ele, foi por sua vontade, não foi?

Luiza ficou vermelha de vergonha, se recusando a falar.

Um vislumbre de raiva passou pelos olhos de Miguel, que pressionou o corpo dela contra o encosto do sofá, eliminando qualquer distância entre eles.

Luiza se assustou, sua respiração ficou ofegante.

Ele tinha percebido.

Luiza estava morta de medo.

- Você ficou louco? Ele ainda está na linha... - Ela estava indignada e envergonhada, desorientada pela proximidade dele.

- Por favor, não faça isso... - Sua voz estava chorosa.

Miguel sussurrou em seu ouvido, com um olhar intenso.

- Diga a ele, foi por sua vontade?

- Não. - Ela se recusou a dizer, como poderia enfrentar os outros depois disso?

Mas ela não falava, e Miguel continuava a provocá-la.

Luiza sentiu um arrepio, mordendo os lábios, disse:

- O que você quer afinal?

- Diga a ele que foi por sua vontade, coopere comigo que eu te deixo em paz. - Miguel a provocava com suavidade.

Luiza, sem escolha, disse ao telefone para Fabiano:

- Fabiano, marido e mulher brigam na cabeceira da cama mas se reconciliam aos pés dela, não se meta, volte para casa.

Ela estava mortificada, só podia insinuar dessa forma.

Sua voz, suave e doce, fez com que Fabiano pensasse que eles estavam fazendo aquilo.

Fabiano ficou completamente chocado.

- Desligue o telefone. - Luiza pediu com voz trêmula.

Finalmente satisfeito, Miguel beijou suas bochechas vermelhas e a soltou, depois se sentou ao lado com o telefone, dizendo calmamente a Fabiano:

- Ouviu? Ela realmente gosta quando eu faço isso.

O rosto de Luiza estava em chamas.

Esse desgraçado do Miguel, falando sem nenhum filtro, fez ela perder completamente a cara!

Luiza, extremamente frustrada, se levantou querendo ir embora.

- O que importa de onde veio? De qualquer forma, você vendeu minha bolsa, vou responsabilizá-la por isso.

Luiza ficou atônita.

Ela fez as contas rapidamente; tinha vendido por 2,5 milhões, agora tinha que pagar 4 milhões a Miguel, isso dava um prejuízo de 1,5 milhões.

Luiza de repente se sentiu desamparada.

- Posso tentar comprar a bolsa de volta da Clara?

- Se você achasse uma pechincha, venderia?

Luiza ficou sem palavras, respirou fundo.

- Eu não tenho dinheiro agora.

- Então fique aqui, para pagar a dívida que você deve.

- Como assim?

- Como uma empregada doméstica.

Luiza ficou perplexa.

- Nós já nos divorciamos!