Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 259

Miguel seguiu para a ambulância...

....

Luiza estava inconsciente.

Sua consciência estava turva, mas ela conseguia ouvir alguém chamando seu nome, várias vezes.

Não sabia quem era essa pessoa, apenas ouvia ele dizer insistentemente:

- Não durma, abra os olhos e olhe para mim, não durma...

Ele segurava firmemente sua mão.

Não era possível saber quanto tempo havia passado, ela sentiu seu corpo sendo elevado e, em seguida, alguém iluminou seus olhos com uma lanterna.

Ouviu alguém perguntar com uma voz rouca:

- Como ela está?

- O cinto de segurança e o airbag absorveram a maior parte do impacto. A cabeça foi atingida, resultando em uma leve concussão. - Respondeu um homem com voz gentil.

- E por que ela ainda não acordou?

- Um choque causado pela perda excessiva de sangue. Vamos mantê-la em observação no hospital por alguns dias.

Sem dizer mais nada, o homem se aproximou da cama e segurou sua mão, dizendo:

- Você está dormindo há um dia e uma noite, como ainda não acordou?

Talvez mais um dia tivesse passado, a escuridão sob suas pálpebras se transformou em uma luz vermelha, que depois voltou a ser escuridão.

Parecia ser noite.

Ela o ouviu dizer:

- Você acordou, eu posso lhe prometer qualquer coisa.

Esse homem continuou falando com ela, mesmo quando alguém entrou, ele não se moveu, segurando firmemente a sua mão...

Luiza sentia uma dor de cabeça intensa, queria estender a mão para tocá-la, mas assim que moveu a mão, alguém a segurou.

- Você acordou?

A voz dele tinha um toque de surpresa.

Luiza abriu os olhos lentamente, acordando após dois dias de sono, com a visão embaçada.

O homem à sua frente era tão bonito quanto antes, mas parecia mais magro e com os olhos cheios de vasos sanguíneos vermelhos, provavelmente por não dormir por dias e noites.

- Você... - Luiza tentou falar, mas não conseguiu.

Miguel se aproximou dela, com a voz carregada de cuidado.

Após tomar o analgésico, adormeceu profundamente.

Em seu sono, ela frequentemente franzia a testa, como se algo a preocupasse.

Ele se sentou, como de costume, alisando a ruga entre suas sobrancelhas com a mão.

O que estaria causando tanta inquietação?

Luiza não sabia quanto tempo havia dormido, só percebeu que, ao acordar, já era dia e sua cabeça doía menos.

Ela piscou, olhando ao redor lentamente, até que seu olhar se fixou em uma cabeça escura à frente da cama.

Não precisava adivinhar quem era.

Era Miguel.

Ele estava ao lado de sua cama, segurando sua mão pequena com sua mão grande.

Luiza tentou retirar a mão para tocar a cabeça, sentindo ela pesada, como se estivesse envolta em algo.

Mas ele a segurava firmemente, e ela não conseguiu se soltar, tentando apenas se mover levemente.

Esse mínimo movimento foi o suficiente para acordar Miguel, cujos olhos gradualmente focaram nela.

- Você acordou? Está com dor de cabeça?