Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 260

A sua voz era tão gentil que ela estranhou um pouco.

- Não, só sinto a cabeça apertada, o que foi colocado nela? - Perguntou ela com a voz rouca.

- Colocamos uma bandagem, você feriu a cabeça e sangrou bastante. - Miguel pegou gentilmente a mão dela, tocando levemente a bandagem. - Apenas toque, não a remova.

- Certo. - Ao tocar a bandagem, ela entendeu o que havia acontecido.

Então, ela havia ferido a cabeça.

- Ainda dói?

- Não, é como a tontura de um resfriado. - Luiza respondeu, se esforçando para falar.

Miguel disse, suavemente:

- É normal, você sofreu um acidente de carro, teve uma concussão. Vai sentir um pouco de tontura e dor de cabeça, e pode sentir vontade de vomitar. Quer vomitar?

Luiza balançou a cabeça.

Porém, ao mencionar o acidente de carro, ela se lembrou do rosto cicatrizado de Marcelo, segurando a mão dele, disse:

- Foi Marcelo... O responsável pelo meu atropelamento, foi ele...

O olhar de Miguel esfriou.

- Eu sei, já mandei prender ele.

Marcelo agora estava tão torturado que mal parecia humano.

Miguel disse:

- Não se preocupe, ele te machucou, eu vou me vingar por você.

- O que você planeja fazer com ele?

- O que ele fez com você, farei com ele. - Um brilho assassino passou pelos olhos de Miguel.

Torturar aquele desgraçado ainda não era suficiente. No fim, quando ele estivesse com as mãos e pernas quebradas, planejava usar um caminhão para triturá-lo até virar carne moída, isso sim seria satisfatório.

Luiza balançou a cabeça.

- Você... Não faça nada ilegal por minha causa, entregue ele à polícia.

Luiza não queria que Miguel cometesse crimes.

Miguel respondeu:

- Não vou sujar minhas mãos diretamente.

Luiza continuou balançando a cabeça, insistindo:

- Entregue à polícia...

Ela não queria que ele se sujasse, ele era o líder de uma empresa listada, precisava ser impecável e limpo.

- Não quero simplesmente deixá-lo ir. - O olhar de Miguel era glacial.

Luiza apertou a manga dele.

- Me ouça, não deixe suas mãos se mancharem de sangue.

- Quer comer mais alguma coisa?

Luiza balançou a cabeça.

- Estou satisfeita.

- Então descanse um pouco aqui, vou resolver o assunto do Marcelo.

- Certo.

Quando Miguel saiu, Eduardo estava à espera do lado de fora, e ele disse, com voz grave:

- Entregue o Marcelo à polícia.

Eduardo achou que tinha ouvido errado e arregalou os olhos.

- Senhor, nós o capturamos com tanto esforço, esse homem é escorregadio como um peixe.

Miguel, com o rosto frio, disse:

- Quebre todos os seus membros antes de entregá-lo à polícia, e depois mande alguém para a prisão...

Ele não terminou a frase, mas Eduardo entendeu.

O senhor queria que ele fosse condenado primeiro e depois lidar com ele na prisão.

De fato, essa era a melhor estratégia.

Havia muitos condenados à morte na prisão, então, qual seria a diferença de adicionar mais um? Um acidente seguro.