Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 290

- Se você se importa comigo, por que não admite?

Miguel segurou o rosto dela com seus olhos penetrantes.

Luiza se sentiu desconfortável com o olhar dele, especialmente agora que estava presa em seus braços, sentada em seu colo.

Ela não havia refletido muito sobre seus gestos quando estava tão emotiva, mas agora que tudo estava esclarecido, percebeu o quão ambíguas eram suas ações, quão próximos estavam um do outro.

Ela instintivamente queria se afastar.

Miguel não a deixou escapar, a segurando firmemente em seu colo e disse em tom grave:

- Ainda não terminamos de conversar, para onde você vai?

- Me solte primeiro.

Ela se sentia muito desconfortável.

- Você ainda não me respondeu, se importa comigo?

Luiza olhou para ele e desta vez não negou:

- Eu me importo com você.

Seu nariz ainda estava vermelho, parecia especialmente adorável. Miguel não resistiu e a beijou.

Luiza o ouviu sussurrar em seu ouvido:

- Não recuse, nessas últimas dias... Eu tenho sentido sua falta...

Luiza ficou atônita, se sentindo sobrecarregada com as injustiças acumuladas em seu coração.

Na verdade, ela também estava com saudades dele.

Muitas vezes, ela se xingou por ser tão fraca, por ter se apaixonado por aquele homem que causou problemas ao seu pai, mas não podia deixar de sentir a dor em seu coração.

Ela se xingou de tola, mas não conseguia controlar o sentimento de saudade.

E agora, Miguel também sentia sua falta.

Naquele momento, todas as barreiras em seu coração desmoronaram, e ela correspondeu ao beijo dele, não mais reprimindo seus sentimentos.

Sentindo a resposta dela, Miguel a beijou mais profundamente, segurando sua cabeça, a beijando de forma dominadora e ao mesmo tempo carinhosa, apaixonadamente...

O beijo se intensificou e ela quase perdeu a razão, com as mãos em volta do pescoço dele.

Mas foi Miguel quem primeiro soltou as mãos dela, respirando com dificuldade, e disse:

- Há pessoas por perto, falaremos mais à noite. Vamos ver um médico primeiro.

Luiza voltou a si e percebeu que havia muitos seguranças parados ao redor do carro.

Antes, ela se recusou a ceder, mas foi forçada a entrar por alguns deles, e agora alguns estavam do lado de fora, guardando a entrada.

Eles estavam no estacionamento do hospital, onde havia muitas pessoas.

Quando saíram do carro, Miguel segurou sua mão, e ela obedientemente o seguiu, ocasionalmente olhando para ele e rindo com a cara vermelha.

Parecia uma criança.

Miguel estava muito satisfeito com essa reação dela, a levando ao consultório médico.

O médico examinou o rosto dela, que havia levado uma bofetada, mas os ouvidos estavam bem, sem nenhum dano, então receitou alguns remédios para ela aplicar.

- Tudo bem, obrigada, doutor.

Pegando a receita, Luiza se levantou para agradecer.

Miguel simplesmente a pegou no colo.

Luiza ficou surpresa e olhou para ele, perguntando:

- O que você está fazendo?

Sua voz era suave, com um toque de charme.

Miguel sussurrou em seu ouvido:

- Você não disse que sua bunda dói? Estou te carregando.

Luiza ouviu isso, envergonhada a ponto de querer se esconder em um buraco.

- Ainda há pessoas no corredor.