Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 291

- Então, e daí? Abraçar meu próprio amor é crime por acaso?

Amor?

Ele disse que ela era seu amor?

O coração de Luiza começou a bater descontroladamente.

Na verdade, todas as vezes que Miguel a chamou, foi de Luiza, ele nunca a chamou de amor.

As orelhas de Luiza ficaram vermelhas.

Miguel percebeu, a abraçando enquanto subiam no carro. Ele perguntou:

- Por que está tão corada? Porque eu te chamei de amor?

Ao ouvir isso, Luiza prendeu a respiração, olhando secretamente para ele.

Ele sorriu, disse:

- É mesmo? Então você gosta que eu te chame de amor?

Ela torceu as mãos e disse:

- Não!

- Mas seu rosto está vermelho. - Miguel não acreditou, se aproximando, sua respiração tocando os lábios vermelhos dela. - Amor.

Os cílios de Luiza tremeram levemente, ela até prendeu a respiração.

Era verdade.

Miguel sorriu novamente e chamou mais uma vez:

- Amor.

- Pare com isso.

Luiza estava tão envergonhada que tentou o empurrar, mas ele segurou sua mão.

Ela olhou para cima e se deparou com um par de olhos profundos.

Miguel a encarou, o calor em seu olhar estava quase a queimando.

- O quê... O que foi?

Ela estava inexplicavelmente nervosa.

Miguel segurou sua mão delicadamente e sussurrou:

- Então, a partir de agora, eu vou te chamar de amor, está bem?

Ela ficou atordoada por um momento, olhando nos olhos dele, perguntando:

- Então... Como eu deveria te chamar?

- Miguel? Amor? Qualquer um está bom.

Miguel sorriu, aquele rosto dele, parecia uma criatura mítica.

Luiza ficou atônita, e sem perceber, ela chamou:

- Miguel...

- Boa menina.

Miguel afagou sua cabeça e a beijou novamente, seus lábios suaves roçando nos dela, sussurrando:

- Amor...

- Pare o carro.

- O que você vai fazer?

Miguel abaixou os olhos para ela.

- Eu quero comprar algumas coisas para dar à Sarah.

Ela ouviu dizer que alguém na cidade estava procurando por ela, então ela não se atreveu a sair, então não foi à cidade comprar coisas.

Agora que a confusão com Miguel havia sido resolvida, ela não precisava mais se esconder.

Miguel não estava ali para a prender, mas porque estava preocupado com ela, ele a queria, por isso veio a encontrar.

Ela disse:

- Eu fiquei na casa da Sarah por um longo tempo, ela nunca aceitou meu dinheiro, então eu quero comprar alguns suprimentos para ela.

- Está bem.

Miguel concordou, e pediu ao Emerson que parasse o carro, descendo com ela.

Luiza deu alguns passos e logo a mão dela foi segurada por Miguel.

- Há muitas motos aqui, preste atenção na estrada. - Miguel a instruiu como se estivesse segurando uma criança.

Luiza sorriu:

- Ok.

Depois de alguns passos, Luiza se lembrou de algo e perguntou:

- Quando saímos, você fechou a porta da casa da Sarah?