Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 304

A hora auspiciosa chegou, e Helena recebia os convidados.

Todos já se acomodavam.

Contudo, Clara ainda não tinha aparecido.

Helena começou a ficar ansiosa e se virou para perguntar ao mordomo ao seu lado:

- O que está acontecendo? Por que o Miguel e a Clara ainda não desceram?

- Senhora, por favor, não se preocupe, vou enviar alguém para verificar. - Respondeu o mordomo, prestes a subir as escadas quando viu Miguel descendo lentamente.

O mordomo disse:

- Senhora, o senhor já está aqui. A noiva, provavelmente, também descerá em breve.

Ao ver Miguel, Helena se acalmou um pouco e acenou para ele.

A cerimônia de casamento hoje foi simples.

Isso porque, na última vez que mencionou isso ao Sr. Souza, ele recusou categoricamente,

dizendo que nunca permitiria que Clara se casasse com Miguel.

Então, Helena não se atreveu a realizar uma grande festa, esperando especificamente que o Sr. Souza fosse para o exterior, antes de correr para realizar o casamento.

Quando o Sr. Souza voltasse, o fato consumado seria irrevogável, tarde demais para ele mudar de ideia.

Além disso, Miguel ainda não tinha obtido o divórcio; hoje era apenas uma formalidade, até que Miguel conseguisse o divórcio, então iriam à igreja para fazer os votos.

- Miguel, onde está a Clara? - Perguntou Helena a Miguel.

Miguel parou diante dela, sem dizer nada, apenas baixou a cabeça para olhar o relógio.

Nesse momento, Eduardo entrou apressado, entregando um envelope pardo a Miguel.

Miguel o passou para Helena.

O rosto de Helena se encheu de surpresa e hesitação, sem aceitá-lo:

- Estou perguntando pela Clara, o que significa me entregar este envelope?

- Veja primeiro. - Indicou Miguel para que ela olhasse os documentos.

A família Freitas estava sentada em um lugar mais abaixo, e Laura observava Miguel falando com Helena.

- Não sabíamos que você estava trancada aqui. Quem fez isso? - Dora a ajudou a arrumar o cabelo, ligeiramente desalinhado, e a maquiagem, um pouco borrada.

Clara, duvidando que Miguel fosse capaz de tal ato, disse friamente:

- Deve ter sido alguma mulher com ciúmes.

Seu olhar incidiu sobre Dora, com um vislumbre de suspeita.

Dora sentiu um arrepio, se apressando em se defender:

- Clara, juro que não fui eu.

- Chega! - Clara cortou Dora, sem tempo para mais explicações, precisando descer a tempo para o momento auspicioso. Depois, ela checaria as câmeras de segurança.

Antes de descer, Clara viu o local repleto de convidados.

Seu ânimo se elevou novamente.

Pensando que em breve se tornaria a esposa do Miguel, sorriu radiantemente, ajeitou o vestido e entrou com confiança no campo de visão de todos.

Laura, vendo sua filha finalmente aparecer, suspirou aliviada e acenou para Clara com um gesto de cabeça.