Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 351

Ela...

Era a pessoa que o Miguel estava tentando salvar?

Então, Clara não era seu primeiro amor? Ela era?

Luiza ficou parada no quarto de Nanda...

Mais tarde, ela teve um sonho estranho. No sonho, ela e Nanda estavam em perigo, e o Miguel só podia salvar uma pessoa. Luiza viu Miguel salvar Nanda...

Ela foi deixada no sonho, afundando na água, desaparecendo...

Luiza acordou assustada, com suor frio nas costas, respirando pesadamente.

No dia seguinte, durante o café da manhã, ela involuntariamente lembrou da aparência daquela mulher.

Lívia serviu leite para ela.

Luiza a olhou por um momento e perguntou:

- Lívia, eu vi uma mansão rosa ao lado, para que serve aquela mansão?

Lívia era encarregada da limpeza, ela certamente saberia quem morava naquela mansão antes.

Ao ouvir isso, Lívia parou de servir o leite, olhou nervosamente para Luiza e disse:

- Sra. Luiza, a senhora já foi até aquela mansão?

Luiza balançou a cabeça.

- Não, eu só vi do terraço lá em cima, estou curiosa sobre o que é.

- Sra. Luiza, por favor, não pergunte sobre isso. - Lembrou Lívia. - O Sr. Miguel não gosta que as pessoas invadam sua privacidade, aquela mansão, a senhora não pode ir, e não deixe o Sr. Miguel saber que a senhora esteve lá.

Lívia não ousava contar para ela.

Luiza apertou os lábios.

Miguel escondeu isso dela por dois anos, nunca mencionou nada sobre aquela garota.

Não era de admirar que toda vez que ela perguntava sobre aquela garota, Miguel ficava calado, na verdade, ele não queria contar para ela sobre aquela garota.

Ele sempre foi assim, as coisas que ele se recusava a dizer, mesmo que ela perguntasse cem vezes, não teria resposta.

A semente da dúvida, uma vez plantada no coração, não podia ser erradicada.

- Não fale bobagem, esse trabalho que temos não é fácil, ficar aqui guardando todos os dias, mais de dez mil por mês, onde mais podemos encontrar um emprego tão bom como este?

- Tudo bem então.

Os dois fumaram e conversaram, nem perceberam que Luiza já tinha entrado.

Depois que Luiza entrou, havia um corredor comprido, com muitas portas dos dois lados, deviam ser diferentes salas de pesquisa.

Ela abriu uma por uma, mas não encontrou ninguém.

Finalmente, chegou à última porta, o coração de Luiza batia forte.

Com dedos trêmulos, ela segurou a maçaneta da porta e girou.

Um cheiro de remédio atingiu seu nariz.

Luiza olhou para dentro, tudo estava branco, era uma sala de tratamento estéril.

A garota desacordada na cama também apareceu.

Ela estava vestindo um traje de hospital branco, mesmo depois de tanto tempo na cama, ela ainda era bonita, com traços delicados, dedos longos, emitindo uma nobreza suave...