Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 392

- Aqui!

Luiza foi agarrada por três capangas e atirada sobre um gramado.

Seu rosto pálido surgiu no campo de visão deles, provocando um lampejo de surpresa em seus olhos.

A escuridão da noite só permitia perceber que ela tinha um corpo esbelto; contudo, não esperavam que seu rosto fosse ainda mais belo, deslumbrante a ponto de encantar.

Os três trocaram olhares e cercaram Luiza.

- Por que a pressa, linda? Não somos maus, apenas achamos você tão bonita que queremos ser seus amigos. - Disse um dos capangas, tentando tocar seu rosto.

Luiza segurava um punhado de lama na mão e, assim que o capanga se aproximou, esfregou a lama nos olhos dele.

O capanga gritou de dor e a soltou.

Luiza começou a correr imediatamente.

Os outros dois capangas reagiram e correram atrás dela, alcançando ela e algemando suas mãos atrás das costas com um casaco.

Luiza foi imobilizada e empurrada de volta ao gramado.

Ela se virou e encarou os dois capangas ferozmente, como um pequeno animal selvagem.

- Eu vou dizer uma coisa: meu marido se chama Miguel, ele é o presidente do Grupo Sunland, e se vocês me fizerem algum mal, ele não vai deixar isso barato!

Os capangas, bem vestidos e que haviam chegado em um carro de luxo, provavelmente eram herdeiros ricos que não estudavam.

Conhecendo geralmente Miguel, ela usou o nome dele para intimidá-los!

Mas os capangas apenas riram ao ouvir isso, claramente descrentes.

- Seu marido é o Miguel? Então eu sou o pai dele.

- Exato, ele é solteiro. Você poderia inventar uma desculpa mais realista, não uma tão falsa, achando que somos idiotas?

Outro capanga, que tinha lama no rosto, se aproximou furioso e deu um tapa no rosto de Luiza.

- Vadia!

Luiza caiu no gramado, sentindo uma ardência intensa na bochecha.

- É o Miguel!

Um dos marginais gritou em pânico e, em seguida, largaram Luiza e fugiram.

Luiza, tonta, se deitou na grama, observando os três marginais serem capturados pelos homens de Miguel, que lhes quebraram os braços naquele instante.

Gritos de agonia ecoaram pelo local.

Então, uma figura esguia se postou diante dela; olhava para baixo, trajando um terno preto impecável, mas seus olhos estavam anormalmente vermelhos.

Felizmente, ele havia chegado a tempo, ou as consequências seriam impensáveis.

Miguel se inclinou, erguendo a garota desolada do chão.

Luiza não tinha forças para falar, mas, uma vez nos braços de Miguel, finalmente se sentiu segura, fechou os olhos lentamente e adormeceu...

Miguel percebeu que seu corpo estava muito frio, tirou o paletó e o colocou sobre ela, depois a carregou até o carro e dirigiu para o hospital.

Yago mandou uma médica examinar Luiza.