Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 393

Miguel perguntou:

- Como ela está?

- Exceto por um lado do rosto estar inchado, não há mais ferimentos. Não deve ser nada sério. - Respondeu a médica.

Miguel suspirou aliviado, o olhar fixo no lado inchado do rosto dela.

Sua pele era clara, então um hematoma era muito evidente.

O coração de Miguel doeu levemente.

Sentia um certo arrependimento.

Se soubesse que isso aconteceria, jamais teria deixado ela sair sozinha aquela noite.

Ele sempre tinha dito que não permitia que ela dirigisse sozinha, nem que pegasse táxi.

Justamente na primeira noite, algo aconteceu.

Ele se sentia pesado enquanto esperava a médica sair.

Então, se virou para Eduardo e disse:

- Esses três, quero que você quebre os braços e as pernas deles e os mande para a prisão.

Sua expressão estava muito tensa.

Eduardo respondeu:

- Sim.

Depois que ele saiu, Miguel se aproximou da cama, afastou o cabelo bagunçado dela com a mão e observou cuidadosamente sua bochecha ferida.

Estava bastante inchada, e o médico já havia aplicado medicamento.

Miguel observava silenciosamente o rosto dela, cuidadoso para que o cabelo não tocasse o unguento, puxou todo o cabelo para um lado e o prendeu com um elástico.

Nesse momento, Luiza acordou.

Ela abriu os olhos lentamente e, ao vê-lo, soube que estava segura, mas ao mesmo tempo se sentiu muito injustiçada, virando a cabeça para o lado, o ignorando.

Miguel não se zangou com ela, se inclinou para frente e tocou sua testa, perguntando gentilmente:

- Seu rosto ainda dói?

Ao ouvir isso, ela se sentiu ainda mais injustiçada, respirou fundo pelo nariz, mas não disse nada.

- Não quer falar comigo agora? - Ele não se importou com seu afastamento, se encostou ao lado dela, a mão grande acariciando levemente sua cabeça. - Se não quer falar, durma um pouco, e amanhã você fala comigo.

Luiza realmente não queria falar com ele, então fechou os olhos.

Mas mesmo com os olhos fechados, o sentimento de injustiça persistia, e lentamente as lágrimas começaram a correr dos cantos de seus olhos...

Miguel viu isso, se sentiu um pouco sufocado, se inclinou e a abraçou.

Agora que estava acordada, não queria admitir isso, então apenas repetiu:

- Me solte.

Miguel não se irritou, soltou ela e foi até o banheiro torcer uma toalha para limpar seu rosto.

- Levante a cabeça, vou limpar seu rosto.

Luiza não quis, virando a cabeça para escapar.

- Não, eu não quero que você faça isso.

- Não está bom eu cuidar de você? - Ele perguntou com um sorriso suave e um olhar que buscava agradá-la.

Luiza murmurou desanimada:

- Não quero.

- Ainda está brava? - Miguel se inclinou para frente, as mãos apoiadas ao lado dela, envolvendo ela completamente em seus braços.

Sua respiração estava envolta no aroma dele.

Ela virou a cabeça.

- Se afaste.

- Já me desculpei ontem. - Miguel a acalmava. - Não fique brava, está bem?