Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 563

Luiza, ao ouvir isso, começou a chorar. Por causa da anestesia, seu choro era baixo e pesado.

- O mais importante é estar viva. Você terá outros filhos no futuro. - O médico a consolou.

- Filhos... Eu nunca mais vou ter... - Luiza disse com os olhos vermelhos e, em seguida, desmaiou novamente.

A enfermeira gritou:

- Doutor, a saturação de oxigênio da paciente está perigosamente baixa devido a uma grande hemorragia e o estoque de sangue Rh negativo do hospital não é suficiente...

O médico ficou preocupado e correu para encontrar Miguel.

- Sr. Miguel, a hemorragia da Sra. Luiza está fora de controle e o estoque de sangue Rh negativo do hospital está esgotado!

O coração de Miguel disparou. Nesse momento, ele sentiu como se o sangue em suas veias estivesse congelado.

- O que pode acontecer se a hemorragia não for controlada?

- Se não for controlada, a Sra. Luiza pode...

O médico foi interrompido por Miguel:

- Não vai acontecer nada com ela.

Ele suprimiu a voz trêmula e rapidamente pegou o telefone para instruir Eduardo a chamar todo o estoque de sangue Rh negativo da cidade.

Eduardo entrou em contato com o Hospital Aliança, que tinha um estoque de sangue reservado para Nanda. A equipe médica de lá disse:

- Esse sangue é reservado especialmente para a Srta. Nanda usar mensalmente...

Eduardo foi perguntar ao Miguel.

Com o rosto gelado, Miguel disse:

- Traga todo o sangue!

Se Nanda não estivesse nos Estados Unidos agora, ele até pensaria em chamar ela para doar sangue.

Miguel esperou ansiosamente pelo sangue chegar. Ele andava de um lado para o outro no corredor, sentindo um aperto no peito pela primeira vez na vida.

Ele só queria que Luiza ficasse bem, queria que ela sobrevivesse.

Não se sabia quanto tempo se passou, mas finalmente o sangue chegou.

A hemorragia de Luiza foi controlada.

Miguel esperava do lado de fora do corredor. Quando ouviu a notícia, seu rosto pálido finalmente relaxou um pouco.

Uma sensação de tristeza invadiu seus olhos.

Ao ouvir um movimento dela, Miguel levantou a cabeça da beira da cama e olhou com os olhos vermelhos de sangue para ela.

- Luiza, você acordou?

Luiza olhou para ele, como se estivesse lembrando do que aconteceu naquele dia, e murmurou:

- Miguel...

- O que você disse?

Ela falou tão baixo que Miguel não conseguia ouvir claramente, então ele se aproximou.

Luiza mordeu a camisa dele com força.

Ela emitiu um som feroz, como se quisesse o morder até a morte!

O sangue fresco jorrou, tingindo sua camisa cinza-escura de vermelho.

Miguel estava com muita dor, mas ele não a empurrou. Ele sabia que ela precisava desabafar. Ele a abraçou firmemente, permitindo que ela mordesse o quanto quisesse...