Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 565

- Aperte o cinto de segurança. - Lembrou Geraldo a ela.

- Ok.

Ela ajustou o cinto de segurança e perguntou a ele:

- O que você quer me dizer?

- Sobre a Luiza. - Disse Geraldo com seriedade estampada em seu rosto gentil. - Ontem à noite, ela se queixou de dores na barriga. Miguel a levou ao hospital e descobriram que ela tinha placenta prévia anormal. O médico disse que isso poderia causar muitas complicações mais tarde na gravidez. Se ela quisesse manter o bebê, teria que ficar de repouso a partir de agora. Então Miguel sugeriu que eles abortassem, mas Luiza não concordou. Eles discutiram, e Luiza saiu. No corredor, ela esbarrou em uma enfermeira que estava empurrando um carrinho, e foi assim que o bebê se perdeu.

Eduardo contou isso a ele de manhã cedo.

Marina ficou perplexa por um momento.

- O bebê se perdeu? Ela caiu?

- Sim, ela caiu e começou a sangrar imediatamente. Mais tarde, houve hemorragia grave. Miguel passou a noite inteira procurando por doadores de sangue em toda a cidade para salvar ela. - Explicou Geraldo, tentando transmitir todos os detalhes, e então olhou para Marina.

- Tão sério assim? - Marina se sentiu muito angustiada.

Ela sentiu muita pena de Lulu. Mesmo depois de se divorciarem, ela insistiu em ter esse bebê, mostrando o quanto o queria. Agora que o bebê se foi, ela devia estar arrasada.

Geraldo percebeu o quanto ela estava triste e segurou sua mão.

- Ela não está cooperando muito bem com o tratamento médico agora. Quando você chegar lá, console ela.

Marina não disse nada; sua mente estava totalmente concentrada nesse assunto.

Em breve, eles chegaram ao hospital.

Marina estava prestes a abrir a porta do carro apressadamente quando um motociclista surgiu ao lado.

- Cuidado! - Geraldo a puxou para trás.

Marina caiu em seus braços, sentindo um leve cheiro de menta.

- Eu te avisei. Mesmo que esteja com pressa, você tem que prestar atenção na estrada. - Disse Geraldo, sério. - Quase foi atingida pelo motociclista. Não pensou em olhar no espelho retrovisor antes de sair do carro?

Se ele não a tivesse segurado, ela teria colidido com o motociclista.

- Eu não a verei. Vou esperar por você do lado de fora do corredor.

- Ok.

Esperar no corredor estava bom. Marina não disse mais nada, se deixando ser guiada por ele até o elevador.

Com a perda do bebê de Luiza, Geraldo ficou ainda mais preocupado com ela. Assim que entraram no elevador, ele a segurou em seus braços como se ela fosse um bebê.

Marina ficou tensa em seus braços.

- Sr. Geraldo... Você está muito perto.

- Há muitas pessoas por aqui, tenho que proteger o bebê. - Disse Geraldo, a abraçando e não parecendo se sentir desconfortável. Ele a protegeu no canto e até acariciou sua barriga.

Marina estava tensa, mas se sentiu mais confortável ao pensar que ele estava cuidando do bebê.

Ele parecia valorizar muito a criança, o que a deixou mais tranquila. Sabia que, quando o bebê nascesse, ele seria um ótimo pai, então não precisava se preocupar com o sofrimento da criança.

Mas pensar que teria que deixar o bebê depois de dar à luz ainda a incomodava.