Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 662

- O que mais você esperava? Depois de tudo o que você fez comigo, ainda espera que eu te aceite calorosamente? - Luiza zombou com um sorriso irônico.

Aquela expressão feriu seu coração, ele ficou com uma feição sombria.

Os dois ficaram em silêncio.

Luiza estava debaixo dele na cama, um pouco desconfortável, e disse:

- Então, você quer fazer ou não? Se não quiser, se levante, eu vou embora.

Miguel olhou para ela. No segundo anterior, ele estava pensando em deixar ela ir.

Mas neste segundo, o sarcasmo e o desprezo dela o enfureceram. Ele estava a tratando com tanto cuidado, e ela estava sendo tão displicente, relutante, e ainda dizia que iria embora...

A grande mão de Miguel segurou seu ombro, com um tom sombrio.

- Quem disse que eu não quero? Mas esta noite você provavelmente não vai embora, faz muito tempo para mim, talvez eu nem pare até amanhecer.

Suas palavras fizeram Luiza arregalar os olhos de repente, então ele sorriu friamente e disse:

- Além disso, só comprou uma caixa, parece que não é suficiente para mim.

Luiza ficou paralisada, ela admitiu que estava com medo, tentou o empurrar e fugir.

Miguel a puxou com seu longo braço, a prendendo firmemente pela cintura, e a colocou de volta na cama, enquanto a outra mão puxava implacavelmente sua saia para baixo.

Beijos ardentes caíram em seu rosto, ombros, clavículas...

Luiza estava começando a não suportar, recuando instintivamente, mas ele avançou, a prendendo na cabeceira da cama, em seus braços.

Na luz amarelada do abajur, seus olhos brilhavam com um perigoso lampejo.

No segundo seguinte, ele a puxou para si.

Luiza entrou em pânico sem motivo, sem querer.

- O que você está fazendo?

- Você não foi a iniciadora? Já que começou, seja ousada, venha aqui. - Ele a forçou a se sentar com firmeza.

O rosto de Luiza foi levantado por ele, já cheio de lágrimas, ela olhou para ele, mordendo os lábios com raiva, disse:

- Como você quer que eu te ame?

Ele ficou chocado.

- Quando o bebê estava em apuros, você não conversou comigo, só quis o tirar à força. Meu pai estava bem, mas de repente caiu das escadas e está na UTI, você não me deixou investigar, só me deu tranquilizantes para dormir, disse que eu ficaria bem ao acordar, Miguel, me diga, como você quer que eu te ame?

As lágrimas de Luiza caíam uma a uma, seu corpo estava tão frio quanto gelo.

Ela se engasgou, continuando:

- Se nós tivéssemos nos separado, estaria tudo bem, é você quem não quer me deixar ir, e isso fez meu pai ser afetado, Miguel, você é o culpado.

Só de pensar nisso, ela ficava angustiada, seu coração estava cheio de feridas, sua alma já estava despedaçada, como ela poderia amar ele?

Para ele, ela só tinha ódio. Com os olhos vermelhos de raiva, ela avançou, o mordendo no pescoço, com ódio de querer o despedaçar.