Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 907

Ela beijou a seu pomo-de-Adão e a cicatriz profunda e clara em seu pescoço. Suas mãos delicadas foram gradualmente até a camisa dele, desabrochando os botões.

A outra mão dela também desceu, e ao tocar algo, ela sorriu e disse:

— Veja, você também está reagindo. Claro, você também deseja meu corpo...

Sua pequena mão entrou.

Miguel imediatamente ficou rígido, tentando segurar a mão dela, mas ela era ágil como uma cobra, se desviando do seu toque e abaixando a cabeça.

Ela se ajoelhou ao lado de suas pernas, fazendo o possível para o servir.

Miguel estava um pouco tenso.

No passado, ela nunca tinha se ajoelhado para ele dessa forma.

A sensação era estranha, ele a odiava e ao mesmo tempo não conseguia a empurrar para longe, sentindo uma excitação e uma loucura estranhas.

Os dois se contorciam no sofá.

Depois de um longo tempo, Luiza parecia cansada. Sua boca estava dolorida e as lágrimas não paravam de correr; ela achava que não conseguia fazer aquilo.

No fim das contas, não era para ela estar servindo dessa maneira.

Ela o soltou com fraqueza e se encostou no sofá, aparentemente disposta a desistir.

— Chega, estou cansada, vamos acabar com isso...

Ela tentou se levantar, mas nesse momento, Miguel a agarrou pela cintura, sua voz sem qualquer tom de calor.

— Você me fez isso tudo e agora quer ir embora?

Com essas palavras, ela foi jogada de volta no sofá. O corpo imponente de Miguel se sobrepôs ao dela, levantou seu rosto e mordeu seus lábios vermelhos.

— Você ousou me provocar, isso é culpa sua.

Ele não sentia desejo havia quatro anos.

Agora, reacendido por ela, o fogo estava tão intenso que ele havia perdido a razão. Ele a mordia violentamente nos lábios e a chupava em seu colo.

Luiza estava tremendo toda, a dor fazia suas lágrimas jorrarem.

— Você está sendo muito brusco.

Ela bateu em seu ombro.

Miguel sorriu friamente.

Luiza desmaiou e depois acordou novamente.

Na última vez que despertou, o céu já estava completamente claro, sem saber que horas eram, Miguel estava de costas para ela, se vestindo.

Luiza estava coberta com um lençol fino, e sua pele exposta estava repleta de marcas roxas, parecendo ainda estar quente devido ao que ele havia deixado para trás.

Ela tentou se mover um pouco, se sentindo totalmente enfraquecida, como se tivesse sido atropelada por um caminhão pesado, exausta e sem forças.

Então, ele se virou, lançou um olhar profundo para ela. Luiza não sabia o que dizer e esperou que ele falasse primeiro.

Mas ele não disse nada, pegou a arma que estava sobre o sofá e saiu.

Luiza, um pouco ansiosa, abraçou o lençol e se sentou.

— Miguel…

Miguel se virou para olhar para ela.

Luiza não soube o que dizer, mordeu os lábios e perguntou:

— Quando você vai voltar?

Miguel não respondeu e se afastou.