Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 910

Luiza, claro, não iria aceitar. Ela era uma pessoa independente e não aceitaria ser mantida trancada e não ver ninguém pelo resto da vida.

Quando estava prestes a recusar, Miguel apertou seu queixo, a impedindo de terminar a frase, e riu friamente:

— Está decidido. Foi você quem me seduziu primeiro, então, pelo resto da sua vida, você terá que arcar com as consequências dessa decisão.

Ele mordeu seu pescoço branco, deixando marcas de mordidas.

Luiza franziu a testa de dor. Miguel estava agindo como um louco.

Durante o ato, seus comportamentos eram quase cruéis, como se quisesse causar dor e, ao mesmo tempo, experimentar um prazer indescritível...

No meio dessa satisfação sem fim, parecia que ele havia aceitado essa configuração, a envolvendo com força e dominando seus lábios, tomando sua respiração de maneira possessiva.

Luiza estava quase sem conseguir respirar devido ao beijo intenso. Seus grandes olhos estavam cheios de desamparo, e ela o espancava com força no ombro, dizendo:

— Você está sendo forte demais…

Ele tinha uma expressão tão feroz que parecia que estava prestes a matar ela.

Luiza ficou assustada. Não deveria ter provocado ele novamente. O Miguel atual era uma pessoa completamente diferente, insano, obsessivo e aterrorizante.

Ela estava tão assustada que queria descer da cama e fugir.

Miguel puxou de volta os tornozelos dela, a forçando novamente sob seu corpo, e a dominou.

— Eu quero te destruir...

Miguel tinha um prazer extremo em seu rosto, e, com a voz rouca, beijou seus lábios novamente.

Os lábios dela eram macios e doces, e, ao tocar, era como se ele tivesse sido envenenado, incapaz de se controlar...

As pernas de Luiza tremiam enquanto ela tentava fugir, sem sucesso, e só podia chorar e implorar.

Sem que percebessem, o dia amanheceu novamente.

Miguel a havia agitado à noite toda, e desta vez, estava verdadeiramente satisfeito. Com um gesto possessivo, a envolveu com um braço e adormeceu profundamente.

Quando acordou, já era tarde. Miguel viu os olhos vermelhos dela e um sorriso leve apareceu em seus lábios.

— Já acordou?

Antes que Luiza pudesse responder, ele a puxou para mais perto, a envolvendo com seus longos braços.

Miguel permaneceu em silêncio.

O ambiente ficou tenso e rígido.

Luiza também não o olhava. Ela estava testando o limite dele, tentando descobrir até onde sua tolerância ia depois do que aconteceu entre eles.

Se ele não fosse tolerar nada, então que a matasse. Afinal, continuar assim não tinha sentido. Tudo o que ela fazia era tentar ganhar algum tempo para salvar sua avó.

O tempo parecia se estender, se tornando uma linha interminável.

Não sabia quanto tempo havia passado, até que Miguel puxou o cobertor dela. Luiza estava completamente nua e imediatamente se recusou.

Mas no instante seguinte, ele a segurou, com seus dedos longos prendendo suas pernas.

— Não se mexa, fique quieta.

— Você vai fazer o quê?

— Você disse que está inchada, certo? Me deixe ver.

Miguel inclinou a cabeça para olhar.