Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 911

Luiza não pôde evitar um leve rubor no rosto.

Depois de olhar, Miguel a encarou, sua voz agora um pouco mais suave.

— Vou mandar alguém trazer um medicamento para você mais tarde.

Luiza fez um biquinho, se sentindo um pouco injustiçada.

— Agora você sabe como estou sofrendo, não é?

Ele não a via tão desamparada havia muito tempo e, sem perceber, ficou um pouco distraído. Depois de um tempo, ele comentou:

— Inexperiente e gosta de brincar, sabendo que é frágil, ainda assim tenta me seduzir assim.

Luiza não queria corar, mas ao ouvir isso, seu rosto ficou corado de repente. Seus cabelos ligeiramente longos caíam sobre os ombros, dando a ele um ar doce e sedutor.

Era uma cena bastante tentadora. Miguel a beijou novamente, com a voz rouca.

— Seja mais comportada daqui para frente.

Na manhã seguinte, ele realmente mandou alguém entregar o medicamento.

Luiza estava com um pouco de vergonha, pegou o tubo de pomada e perguntou ao segurança que trouxe a comida:

— Pode devolver meu celular?

Desde o dia em que foi dopada, seu celular e sua bolsa desapareceram, provavelmente levados por Miguel. Nos últimos dias, ela estava sob prisão domiciliar, sem saber o que estava acontecendo lá fora.

Não sabia se Felipinho havia procurado por ela. Luiza precisava recuperar seu celular o quanto antes.

O segurança respondeu:

— Você precisa perguntar ao Sr. Miguel sobre isso, não sabemos muito a respeito.

Luiza mordeu o lábio, visivelmente irritada.

Não fazia ideia de quanto tempo ele pretendia a manter ali. Estaria realmente planejando a levar de volta ao país de forma abrupta?

Isso não era aceitável para ela. Sua avó havia acabado de passar por uma cirurgia e ainda estava no hospital. Ela precisava falar com sua avó.

E Felipinho também estava esperando por ela…

Ela precisava resolver a situação rapidamente.

À noite, Miguel voltou por volta das oito. Luiza havia saído do banho, com o cabelo ainda úmido, parecendo uma encantadora sereia recém-saída da água. Ela vestia um roupão branco puro, tão deslumbrante quanto uma pintura.

Miguel olhou para ela com um olhar mais profundo e, ao se aproximar, a envolveu pela cintura, cobrindo seus lábios com um beijo.

Miguel, ao ver o jeito encantador dela, acabou se aproximando e se sentou no sofá, com as pernas longas elegantemente cruzadas.

— Beba um pouco de água e estará melhor.

Enquanto dizia isso, ele pegou uma jarra de vidro e serviu um copo de água para ela.

Luiza deu uma olhada e sorriu suavemente. Se aproximou, e Miguel estendeu os braços e a puxou para seu colo, a fazendo se sentar em suas pernas.

Luiza franziu a testa.

— O que você está fazendo?

— Só estamos conversando assim.

Ele a abraçou, fazendo com que ela o olhasse de cima para baixo, cara a cara.

Luiza parecia um pouco sem opções.

Ela pensou que ele era um verdadeiro predador, sempre tentando se aproveitar dela, mas agora, para conseguir conversar, ela decidiu ignorar isso por enquanto e perguntou:

— Miguel, até quando você pretende me manter aqui?

— Depois de amanhã, quando suas feridas estiverem cicatrizadas, partiremos imediatamente das Américas.