Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 142

Naquele dia, ele havia enchido a cara de álcool, finalmente se embebedando completamente, perdendo toda a lucidez e sobriedade. Mesmo embriagado, a única coisa que ocupava sua mente era o rosto de uma pessoa.

Dora, Dora...

Naquele instante, Anderson repentinamente sentiu uma vontade urgente de ver Dora, de vê-la imediatamente, só queria vê-la.

Mesmo estando tão bêbado a ponto de não conseguir andar em linha reta, ele ainda cambaleou até encontrá-la.

Anderson finalmente se moveu, sem saber quanto havia bebido. Mal deu um passo e já estava prestes a cair, mas Dora, que estava ao lado observando, instintivamente deu um passo à frente e o segurou, e Anderson acabou se apoiando nela.

Enlaçou sua cintura, trazendo-a para perto de si.

"Dora..."

"..." - Dora, nos braços de Anderson, ao ouvir o apelido familiar e há muito não pronunciado, ficou tensa.

Já fazia... tanto tempo que ela não ouvia esse apelido de seus lábios.

"Dora..."

Ele a chamou novamente, com uma voz tão suave e leve, como uma pena tocando seu coração, fazendo-o bater descontroladamente.

"Dora, não esqueça... Dora..." - ele murmurava sem parar.

As memórias de Dora começaram a se tornar nebulosas, e ela se lembrou da primeira vez que encontrou Anderson.

Naquela época, Anderson sorria levemente, cumprimentando-a com educação: "Olá, sou Anderson, orgulhoso e acolhedor como o mar."

Ela respondeu: "Dora, o significado de Dora não se esquece."

Ele então perguntou mais uma vez: "Dora, não se esquece, sempre há um eco?"

Quando Dora acompanhava Anderson em eventos sociais, ela costumava beber bastante e sempre tomava água com mel ao voltar, o que realmente ajudava.

Segurando a água com mel, Dora olhou para Anderson deitado no sofá e disse suavemente: "Anderson, preparei água com mel para você, beba um pouco."

"Dora..." - ele murmurou de olhos fechados.

Vendo que ele provavelmente não conseguiria se levantar sozinho, Dora primeiro colocou o copo na mesa de centro, liberou suas mãos para ajudá-lo a se sentar, e então cuidadosamente começou a dar-lhe de beber.

Anderson, mesmo estando bêbado, não estava agitado. Dora lhe deu de beber aos poucos, e ele bebeu devagar.

Depois de beber quase meio copo, Anderson finalmente abriu os olhos, seu olhar embriagado e sedutor fixo nela.

Eles estavam tão próximos que ele podia ver claramente cada detalhe do rosto dela.