Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 184

Era por ela?

Mesmo que Dora achasse pouco provável, a ideia, ao surgir em sua mente, trouxe-lhe um doce contentamento.

Procurar açúcar entre cacos de gelo era algo que só ela faria.

Mesmo sendo apenas uma fantasia criada em sua mente, isso melhorou significativamente o seu humor.

Ela seguiu o homem, e seu passo se tornou visivelmente mais leve.

Pensando em algo, Dora perguntou a Anderson: “Aconteceu algo em Porto Luzia?”

Ela não havia esquecido a fúria com a qual Anderson havia invadido o recinto.

Se fosse apenas por causa de Fabrício, não seria suficiente para enfurecê-lo tanto; certamente, algo anterior já o havia deixado com raiva, e Fabrício foi apenas a faísca que acendeu o pavio.

“...” Anderson olhou para ela rapidamente, antes de desviar o olhar: “Não é nada.”

O problema já havia sido resolvido, e não importava mais se ela sabia ou não.

Mesmo que ele contasse a ela, seria apenas mais uma pessoa enfurecida.

Dora naturalmente não acreditou que não era nada, mas Anderson não querer dizer significava que ele preferia não compartilhar, então ela não perguntou mais.

Eles caminharam um pouco mais, sem ver o fim do caminho, decidiram então retornar.

Saíram de carro, e o trânsito não estava intenso.

Dora segurava o cinto de segurança enquanto admirava a paisagem ao longo do caminho, que era realmente bela.

Anderson dirigia com uma mão no volante e a outra apoiada na porta.

Chegaram a uma rua de lanchonetes bem conhecida na Cidade Primavera Eterna do Oceano, e até aquele momento, nenhum dos dois havia comido.

A refeição foi bastante agradável, e após terminarem, Anderson perguntou: “Está satisfeita?”

“Sim.” Dora assentiu.

Ela não desperdiçou nenhum camarão que Anderson descascou para ela, comendo tudo, e agora se sentia bastante cheia.

“Hum.” Anderson também murmurou em resposta, antes de chamar alto: “A conta.”

O garçom imediatamente veio com a conta: “Senhor, aqui está a sua conta, totalizando 878 reais. O senhor vai pagar em dinheiro ou…”

“Pagamento online.” Anderson falou, e então foi pegar seu celular.

No segundo seguinte, seu rosto escureceu.

Seu celular havia sido danificado quando ele chutou a porta.