Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 256

Acabei de ver no elevador, aquela garota não hesitou e pulou.

Só de pensar naquela cena, as lágrimas de Nadia começaram a cair sem parar.

Ela estava com medo.

Temia que Dora pudesse seguir aquele mesmo caminho.

“...” Dora, perplexa, respondeu: “É mesmo?”

E, em seguida, sorriu: “Eu não me importei.”

Tentou enxugar as lágrimas de Nadia, mas, sem encontrar papel, acabou usando as mãos.

“Eu só queria apreciar a paisagem, mas o andar era muito alto, estava meio difícil de ver claramente, e como a grade era muito alta, pensei em me levantar nas pontas dos pés para tentar ver melhor, não imaginei que você ia pensar aquilo.” Ela explicou, sem jeito.

As lágrimas ainda pendiam dos cílios de Nadia, que perguntou, ainda duvidosa: “Sério?”

Dora sorriu: “Por que eu te mentiria? Isso aconteceu há tantos anos, não sou tão frágil a ponto de desabar só porque vi alguém pulando de um prédio.”

Ao longo dos anos, a primeira impressão que todos tinham de Dora era a de sua força.

Ela era tão esforçada, tão forte.

Apesar de ter apenas 23 anos, enquanto jovens da sua idade ainda viviam sob o mimo dos pais, comendo guloseimas, assistindo séries e comprando online, ela já havia se tornado a mão direita mais confiável do chefe de uma empresa.

Seus feitos eram tão impressionantes que poucos homens, mesmo dez anos mais velhos, conseguiam superá-la.

Na memória de todos, Dora sempre foi muito esforçada, como um gigante inabalável, seguindo passo a passo ao lado de Anderson até chegar onde estão agora.

Foi por causa dela e de Anderson que o Grupo para Mirela existe hoje.

Uma pessoa tão determinada, certamente, não se deixaria abalar por tão pouco.

A atuação de Dora sempre foi boa, seus olhos sorriam, refletindo um carinho indulgente no fundo.

Ela gentilmente secou as lágrimas de Nadia.

………………

Quando elas voltaram, todos estavam comendo e conversando, o clima estava um pouco tenso, então alguém sugeriu jogar um jogo para animar as coisas, e a pessoa escolhida deveria contar uma história embaraçosa da sua infância.

Dora se aproximou, puxou uma cadeira e sentou-se, com Nadia ao seu lado.

Ao ver que elas haviam retornado, Patrícia disse sorrindo: “Estamos jogando um jogo, querem participar?”

Dora sorriu: “Podem continuar, vou só observar.”

“Tudo bem.”

Enquanto falavam, uma nova rodada do jogo começava. Todos colocaram seus celulares no centro, acessando o mesmo aplicativo de jogo. O aplicativo rodava, e o celular que acendesse uma luz vermelha indicaria o "sortudo" da vez.

Era um joguinho que elas mesmas inventaram.

A luz vermelha passou por cada celular, finalmente parando no de Patrícia.