Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 305

Ele tomou a iniciativa de convidá-la para cuidarem juntos da pequena árvore.

No início, Dora estava um pouco desconfortável, mas mesmo assim concordou.

Ela não falava muito, parecia bastante tímida. Sem falar, seu semblante era frio, mas quando cuidava da pequena árvore, era tão gentil e atenciosa, às vezes até sorria.

Ela não tinha amigos, estava sozinha.

Com o tempo, a pequena árvore cresceu saudável, conforme esperado, e a relação entre eles também se tornou mais próxima, ela ocasionalmente começou a conversar com ele.

Naquele dia, como de costume, foram juntos cuidar da pequena árvore, e ele tomou a iniciativa de falar.

“Dora.”

“Hmm.” Ela respondeu.

Ele, segurando uma pá, olhou para ela enquanto regava e disse: “Na minha opinião, você é uma moça muito boa. Será que você poderia considerar namorar comigo?”

“Plash…” O regador de Dora caiu no chão, molhando seus sapatos.

Dora, como se não tivesse sentido, apenas o olhou em silêncio por alguns segundos e, sem dizer uma palavra, se levantou e foi embora.

Silas pensou que sua falta de tato tinha ofendido Dora e estava prestes a se desculpar, mas então ela tomou a iniciativa de mandar uma mensagem, convidando-o para se encontrarem perto da pequena árvore, ao lado da ponte em arco.

Quando ele chegou apressado, ela já estava lá.

Parada na ponte, olhando silenciosamente para a água abaixo.

Ele se aproximou, e quando estava a cerca de três metros de distância, prestes a falar, ela se adiantou.

“Aqui já morreu alguém.” Ela disse.

Seu silêncio era a melhor resposta, Silas de repente sorriu amplamente: “Então, eu não estava errado.”

“…” Ela olhou para ele, não entendendo.

“Embora eu não saiba o que você passou antes, você também não precisa me contar, porque essa é a sua vida. Cada pessoa tem uma vida diferente, passando por coisas que outros não vão passar, e é isso que cria memórias únicas.”

“Quando eu observo alguém, não tento entender o que ela passou para julgar se é boa ou má. Confio muito nos meus olhos.”

“Durante o tempo que passamos juntos, fica claro que você é uma boa pessoa, não é ostentosa nem calculista. Mesmo que você continue dizendo o quão ruim você é, eu acho que só daria de ombros e não levaria a sério.”

Dora confusa: “Por quê?”

Silas sorriu gentilmente: “Porque eu realmente não consigo acreditar que uma moça que se dedica tanto tempo e paciência cuidando de uma pequena árvore abandonada possa ser tão ruim e desprezível.”