Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 29

Resumo de Capítulo 29: Sequestrada Por Um Demônio

Resumo do capítulo Capítulo 29 do livro Sequestrada Por Um Demônio de Raiyara Kirishima

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 29, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Sequestrada Por Um Demônio. Com a escrita envolvente de Raiyara Kirishima, esta obra-prima do gênero Lobisomens continua a emocionar e surpreender a cada página.

Kira

Me pergunto como está minha prima Sarah, se ela está sendo bem tratada ou não.

Sempre fui curiosa para saber como é o inferno, como tudo realmente funciona lá.

Acho que vou descansar em pouco e voltar a forma humana, estar transformada em loba a noite inteira cansa um pouco.

Killian —você tem que pegar mais leve nos treinos, minha lobinha preferida.— meu pai fala passando a mão em meus pêlos pretos.

Uivo para ele parar, pois odeio quando ele faz isso na frente da alcatéia.

(...)

Tomo um banho de cachoeira nua mesmo, nenhum homem aqui tem coragem de se aproximar de mim por causa do meu pai que é o ex supremo e por causa do meu meio irmão que é o atual supremo.

Klaus é um baita irmão chato, protetor e idiota. Vou fazer 18 daqui a uma semana, mas ele continua assustando meus pretendentes.

Não que eu queira ser empregada de um homem, mas eu quero namorar, conhecer os prazeres da vida e tal.

Minha mãe é de boa com isso, ela sempre disse que viveu muito, e fez muito teste drive antes de casar com meu pai.

Agora meu pai e meu irmão dão uma falsa liberdade, deixam eu sair para onde eu quiser, mas pelas minhas costas ameaçam os homens da alcatéia dizendo para não se aproximarem de mim.

Como eu odeio isso, mas entendo a proteção deles.

Querem me proteger, mas se continuarem assim nunca vou me apaixonar e namorar.

Sou bem tímida perto das pessoas que não conheço e nem falar consigo direito, mas por dentro sou bem..... não sei como explicar.....

Sou bem faladora com os meus amigos, não existe tabus e conversas estranhas comigo, falo tudo que quero sem me importar, sou extrovertida e pervertida por dentro.

O único problema que tenho são os incômodos frequentes que tenho no peito durante a noite, mas já me acostumei.

Eu brincava bastante com a prima Sarah quando era criança, pois só tínhamos um anos de diferença, mas os pais dela eram bem controladores, escolhiam os brinquedos e só ensinavam o que achavam "certo".

Sarah e eu éramos bem diferentes, ela era meio revoltada e irritada por ter pais controladores, eu era tímida e aceitava as coisas sendo que meus pais são bem liberais.

Espero que ela esteja bem, vai dar muito trabalho para o marido provavelmente.

Eu nem sei o que faria se descobrisse que tenho um destinado, gosto de liberdade, mas acho que ficaria sem ação.

(...)

Luana —Kira, vai querer festejar seu aniversário no meu reino ou na alcatéia do seu pai?— pergunta minha mãe arrumando meu armário.

—não quero fazer festa. Mãe..... posso começar a tomar anticoncepcional.— pergunto olhando para ela meio sem jeito.

Luana —claro, até que pediu meio tarde, pensei que pediria isso aos 15 ou 16 anos. Existe vários tipos de contraceptivos, por exemplo, eu tenho um Diu de cobre e tomo anticoncepcional.— ela tem muito medo de engravidar, pois eu fui um acidente, não que ela tenha transado sem camisinha, parece que o anticoncepcional falhou.

Minha mãe até pensou em abortar, mas meu pai não permitiu, disse que se ela fizesse isso  se separaria dela.

Para lobos isso é um crime  sem perdão, meu pai me chamava de milagrezinho.

Não culpo minha mãe por querer me abortar, eu não era nada, e não sentiria dor nenhuma.

No final das contas somos melhores amigas, ela sempre me obriga a ir em festa e me divertir um pouco, é mais minha amiga que mãe.

Luana —Kira, e se você tivesse um destinado, o que faria?  Se está pedindo para tomar contraceptivo está namorando.— ela está estranha.

—só quero estar pronta para conhecer alguém. Por que esse assunto de destinação do nada? Não sou a prima Sarah, é raro isso acontecer na mesma família.— falo e ela fica me encarando olhando meu braço.

Luana —essa marca no seu braço e as dores que sente no peito.....

—não é possível, você e o papai disseram que é uma marca de nascença.— falo me sentando na cama sem acreditar.

Luana —eu.... Desculpa. Eu pensei que não fosse nada até ver seu pai conversando com um homem na festa do seu avô Darlan, era sobre você, sobre a destinação.— meu pai mentiu para mim? Por quê?

Fico sem reação e seguro meu colar com força, ele sempre me acalma.

O colar tem uma pedra vermelha transparente no pingente, parece diamante.

Luana —filha, onde conseguiu esse colar mesmo? Nunca te perguntei isso.— diz me olhando.

—quando eu era criança cai em um riacho, um homem de cabelo castanho cor de chocolate me salvou  e me deu o colar, disse que me daria sorte, logo depois meus poderes vampiricos despertaram, desde então esse colar sempre me ajudou.— vejo que minha mãe fica olhando a minha cara e até coloca a mão na cabeça.

Luana —não foi o colar que deu poderes a você, foi a presença dele, o homem que falou com seu pai tinha cabelo castanho cor de chocolate.— vejo que minha mãe parece brava.

—se acalme, o que foi? — pergunto sem entender.

Lilith falou que o marido também ficou assim na primeira gravidez, parece que os pais tem ligação com os filhos.

Provavelmente Lion está assim por causa disso.

Eu não quero que ele tenha ligação com a criança, ele não quer ser pai, eu decidi ter esse filho, não quero que ele se incomode por causa disso.

Eu nunca fui de dormir por ser vampira, mas por causa da gravidez estou preguiçosa e cansada, estou adorando isso, usar a desculpa de estar grávida e voltar a dormir a muito bom.

(...)

Acordo sentindo meu feijãozinho chutar sem parar, estou com um mau pressentimento, escuto gritos no castelo e uma forte dor no meio.

Saio da cama e sinto cheiro de queimado, fogo é algo que vampiros devem ficar longe.

Está vindo de perto do quarto do Lion, tem algo de errado com ele, estou sentindo.

Quando mais me aproximo minha pelo começa a esquentar, logo uma dor no peito me invade como se eu estivesse sendo esfaqueada.

Escuto a voz do Kailan atrás de mim me pedindo para sair, mas eu não posso, se Lion morrer eu também morro, e consigo sentir que tem algo de muito errado acontecendo.

Quando Kailan ia se aproximar o teto cai impedindo ele de fazer isso.

—só peça ajuda, acho que Lion não está bem.— falo continuando a seguir.

O fogo está ficando mais forte, vejo que o quarto do Lion está aberto, entro e vejo Astaroth prestes a perfurar o peito do meu marido que esta sentado no chão com um furo no barriga.

Sem pensar duas vezes pulo nas costas dele e pego a adaga que sempre carrego comigo, enfio no ombro dele, pois acabo errando o peito, ele vai para trás e bate minhas costas na parede tentando me derrubar, ele enfia as garras na minha perna e bate minhas costas com força na parede novamente me fazendo cair.

Astaroth —sua cadela!— vejo ele tirar a adaga do ombro, ele vem até mim com ódio nos olhos e começa a chutar minha barriga sem parar.

Grito de dor pedindo para parar....

Vejo Lion levantar meio sonso, ele pega uma espada e enfia no coração de Astaroth que nem percebeu o que aconteceu.

Minha visão começa a falhar, sinto muita dor, minhas pernas estão úmidas.

Escuto a voz do Kailan e do Bel no quarto, logo tudo se apaga...

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