Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 61

Sarah

Hoje vai ter um jantar para reunir todos da família do Lion, já conheço todos mesmo, vai ser chato, pelo menos vou poder conhecer os filhos do Kailan, devem ser lindos.

Dantalion —tem como parar de pensar em criança.— tudo que eu queria era privacidade, por que ele continua falando comigo sobre assuntos que me irritam? Não basta o esforço que estou fazendo para esquecer o que eu quero?

—só para de ler minha mente.— falo cansada de brigar, saio do quarto e vejo Kali com uma venda em frente a escada, acho que ela sabe que tem uma escada ali e quer se tacar.

Kali —nunca pensei que fosse tão fria cunhada, vai ficar esperando eu me tacar ou cair ou vai me ajudar?— queria saber como ela sabe que sou eu.

—desculpa, eu só....

Kali —estou brincando, que bom que sabe que tem coisas que não deveria se envolver, é uma pena que seu marido não entenda.— vejo ela segurar o corrimão e ir descendo, mesmo ela querendo demostrar frieza senti aflição em sua voz.

—espera!— falo descendo com ela.

Kali —quer saber de alguma coisa né? Estou conseguindo notar as coisas pelo tom de voz das pessoas.— talvez ela não se mate.

—sim... O que o Lion fez para você odiar ele?— Pergunto curiosa.

Kali —quer saber mesmo de uma fofoca né? Essa castelo é chato, é compreensível que queira saber das coisas, mas só conto se chamar alguém para cá, Lion não deixa eu fazer nada e nem sair.— Meu marido não quer que ela se mate mas está fazendo tudo para isso acontecer.

—eu faço, mas você vai..

Kali —se eu continuar presa nesse castelo sendo obrigada a interagir com o Sariel sim, irei me matar. Tudo que eu quero e ouvir a voz do Ivan, quero ele ao meu lado, mais ninguém, só ele.— a voz dela está frágil.

(...)

Eu não acredito que Lion escondeu o celular da irmã, demorei uma hora para achar e o jantar vai começar logo.

Corro para quarto da Kali e ouso ela gritando com alguém.

Kali —eu não preciso te ajuda com o cabelo, sai daqui Sariel!— tenho que concordar que ter ele 24 horas querendo ajudar deve ser demais.

A porta abre e meu filho passa por mim, pelo menos não disse nada.

Entro no quarto e vejo ela sentada na cama tirando todos os enfeites do cabelo, acho que nesse ponto até eu estaria puta da vida, ela não é um boneca.

—se continuar assim vai ficar horrível para o jantar.— falo pois o cabelo dela está ficando todo bagunçado.

Kali —não irei jantar, eu cansei disso, não poder enxergar e todos te tratarem como se não fosse capaz de nada. Se matar é menos humilhante que isso.— diz se tacando na cama, ela tira a venda dos olhos e começa a chorar.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Sequestrada Por Um Demônio