Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 77

Sarah

Me sinto tão leve, sem preocupações e problemas, ser uma nova pessoa é incrível, posso escolher qualquer coisa.

Acho que preciso de um tempo para me conhecer melhor, melhorar e ficar menos irritada.

Preciso cortar as coisas que me causam problema, vamos ver....... Sexo, fazer isso só me deu problemas desde o início, vou ficar sem fazer sexo por um ano pelo menos, tenho que ver se consigo fazer isso.

Me afastar de tudo que me irrita, já fiz isso indiretamente.

Eu sempre quis estudar medicina então por que não agora? Ou posso virar escritora, ou.....

Dylan —Sarah, parece feliz.— diz entrando no quarto, nem ouvi ele bater na porta.

—é difícil se acostumar com Evellyn né?— pergunto olhando para seus olhos dourados.

Dylan —sim, gosto de Sarah, é um nome forte, Evellyn é um nome comum.— diz se sentando na cama perto de mim.

—Não quero voltar a ser a filhinha de papai, nem a esposa de enfeite, prefiro ser comum.— falo olhando o reino.

Dylan —e aí, o que decidiu fazer Duquesa Evellyn?— diz beijando minha mão educadamente.

—eu ainda não sei, quero ajudar as pessoas, quero dar um significado a minha vida inútil.— falo pensando no Aron, sempre me chamando de inútil isso, inútil aquilo.

Dylan —para mim sua vida já tem significado.— diz me olhando diretamente.

—Dy, você é meu parente...— falo tentando dar uma desculpa pois já previ onde isso vai parar..

Dylan —vampiros só se consideram parentes quando são pais, irmãos e filhos, o resto não importa.— diz tocando em meu rosto.

—mas minha mãe te considera filho dela...— falo me afastando um pouco.

Dylan —dar desculpas não vai mudar o fato que cresceu longe da família por causa da destinação.— diz calmamente colocando a mão em cima da minha.

—eu não quero mais transar com ninguém Dylan, sei que tivemos um "assunto" inacabado, mas..— eu tô tão sem jeito.

Dylan —desculpe se estou te incomodando, mas gosto de você.— Ele é tão perfeito.

—eu não tô afim de mais nada, depois de tudo que já aconteceu comigo.

Dylan —acho que perdi o jeito de falar com uma mulher, as coisas são tão..

—fáceis?— pergunto com um sorriso.

Dylan —todas as mulheres se tacam em cima de mim quando sabem que vou substituir seu pai como rei dos vampiros.— diz e eu toco em seu cabelo liso e dourado.

—acho que é pela sua beleza também, você é perfeitamente lindo.— falo e ele sorri.

Dylan —vou ficar sem jeito se falar assim comigo.— diz brincando, por que não brincar também?

—mas você é tão gostoso, eu tenho que conter a vontade de dar um tapa na sua bunda gostosa, pois tudo em você parece uma delícia.— falo em um tom de brincadeira.

Dylan —posso até ser lindo, mas você é um pedaço de mau caminho.— dou um sorriso bobo.

Ouso risos atrás da porta, me levanto e quando abro vejo minha prima Dandara rindo junto com Deilan meu irmão por parte de pai.

Dandara —que forma estranha de se cortejar alguém.— diz rindo bastante.

Deilan —vocês poderiam ser normais uma vez na vida, você já foi uma rainha e você vai virar rei.— diz nos olhando seriamente.

Dandara —deixa eles serem infantis, é bom as vezes poder falar as coisas sem se preocupar.

Dylan —eu queria saber cadê a ética de vocês, ouvir atrás da porta e falta de educação.

Deilan —estava preocupado com a minha irmã, você é mulherengo, vai que estava se aproveitando da minha doce irmã.— olho para ele com a sobrancelha levantada.

—eu sei me cuidar!— falo e Dandara coloca a mão em meu ombro.

Dandara —claro que deve, viveu no inferno.— só sei por causa do Aron, devia ter agradecido ele pelo menos.

Dylan —eu não sou mulherengo.— eu acho que é sim.

Deilan —nunca namora com nenhuma ficante.

Dylan —você também não.— escuto passos e todos ficam em silêncio quando minha mãe entra

Larah só vem em minha direção e me abraça forte.

Larah —senti tanto sua falta, filha.— diz quase chorando.

—eu também senti a sua.— falo sorrindo.

Larah —saiam agora!— diz olhando para os outros e todo mundo sai.

—não precisava falar assim com eles.— falo e ela fica seria.

Larah —claro que precisava, eles só respeitam se você for firme, ainda sou rainha é não deixo ninguém passar por cima de mim, nem seu pai.— ela parece meio brava.

—aconteceu algo.....

Larah —tirando o fato que dei a luz a gêmeas, não.— rio pois ela provavelmente está brincando.

—esta brincando né?— pergunto mas ela continua séria.

Larah —culpa do seu pai.— ela está brava, pensei que ela queria uma filha.

—mas você sempre desejou ter um filha.

Larah —sim e tive você, não queria mais.— rio um pouco.

—qual o nome das minhas maninhas?— pergunto.

Larah —Larissa e Violetta.— diz estressada.

—você precisa relaxar....

Larah —bem que eu queria, mas aquelas duas pestinhas não param de chorar quando ficam longe de mim, nunca me arrependi tanto de ser mãe, você adorava ficar sozinha, não chorava nem um pouco, nem seus irmãos, mas elas são travessas, sobem no berço, pintam a parede , derrubam tudo.— rio pois agora que estou vendo que o cabelo loiro quase branco dela está todo sujo de tinta colorida.

—pelas minhas contas agora tem 6 filhos.— falo e ela cai na minha cama exausta.

Larah —exato, a química entre eu e seu pai só me trazem presentes que eu não queria.

—você sabe que vai ser fértil por mais 100 anos né?— falo e ela coloca a cabeça no travesseiro.

Larah —por que sexo tinha que ser tão bom?— desde quando ela tem essa intimidade comigo?

—.....

Larah —sei que fui uma mãe muito protetora, mas já casou e passou por muita coisa...

—esta tudo bem, só não estou acostumada.— falo e ela sorri.

Larah —quer desabafar? Eu já falei meus problemas para você.

—meu marido acha que estou morta, ele vai casar daqui a um mês, o filho de me salvou me sequestrou, acabou que tínhamos química e...

Larah —você sabe que já dormi com o Danilo, com o Killian pai da sua prima Kira, com o Vinícius e com o seu pai, esqueci do Klaus meio irmão da Kira.— quase engasgo.

—mas você não estava casada.

Larah —isso é verdade, mas pecar é normal, ainda mais no inferno filha.— é metade anjo, mas de pura não tem nada.

Luana —concordo com a sua mãe, pode pecar a vontade, é jovem, pare de se culpar e vai viver, casamento é só para pessoas maduras algo que claramente você não é.— diz aparecendo do nada no quarto.

Larah —meu casamento é feliz e eu não era madura.— diz olhando a irmã.

Luana —era sim, errou no primeiro casamento e só depois fez a escolha certa.— caio na cama cansada.

Larah —o que importa querida é que você está de volta em casa.— diz me abraçando.

Luana —realmente, não seja igual a mim que estou sem marido e filha já que todos foram embora.— vejo ela sair do quarto.

—como assim, pergunto sem entender?

Larah —se separou do marido, e ficou bem chata por causa das piadas da família em relação isso.— mas a família é foda também.

Estar de volta é tão estranho, mas senti saudade de todos.

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