Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 79

Sarah

Nunca pensei que ser Duquesa fosse tão difícil, cuidar de terras e economia é uma chatice só, me lembra um pouco ser rainha.

Sento no banco do jardim e fico olhando as flores, está de noite e a lua está linda completamente cheia.

Sinto falta do Lou e do Sariel, não gosto de admitir o resto.

Dylan —é bom ver que seu cabelo está voltando a cor normal aos poucos.— diz aparecendo do meu lado, eles tem que parar de se teletransportar assim, quase tive um mini infarto.

—é, mas ele ainda está curto.— falo e Dy senta no meu lado.

Dylan —o cabelo vai crescer e voltar ao normal com o tempo, pode cortar e pintar a vontade desde que esteja bem com si mesma.— olho para os olhos dourados dele e dou um sorriso sem jeito, não consigo esquecer o fato de ter "chupado" ele anos atrás, eu só espero que ele tenha esquecido, deve dormir com várias mulheres pois é considerado o vampiro mais bonito com menos de 100 anos.

—sei disso, mas eu meio que fui obrigada a cortar e pintar.— falo ficando com ódio do Aron instantâneamente.

Dylan —fica linda de qualquer jeito, minha rosa.— diz com um sorriso, acho que está fazendo piada com meu cabelo.

—rosa?— pergunto esperando resposta.

Dylan —posso chamar de tomate também.— diz fazendo cosquinha em minha barriga, começo a rir sem parar até conseguir empurrar ele.

—você é um idiota Dylan, pensei que fosse mais maduro, sempre foi responsável quando palava comigo.— falo e ele coloca a mão em minha bochecha.

Dylan —eu não gosto de ser responsável com quem eu gosto.— não posso ficar corada...

Deilan —tem como parar de ficar sozinho com a minha irmã?!— ele está ficando pior que o papai que não deixava eu falar com meninos, isso é bem chato para dizer a verdade.

Dylan —você me conhece desde bebê, Deilan, crescemos juntos seu idiota, para de ser babaca.— eles são como irmãos gêmeos, tem só um mês de diferença e sempre viveram juntos.

Deilan —exatamente por isso.— proveito que estão discutindo para sair dali rapidinho.

Vou para perto do muro do castelo e chamo Aron com o colar, provavelmente ele vai demorar.

Fico esperando uns 5 a 10 minutos para ele chegar, ele aparece voando e quando pousa me pega no colo e me beija como se tivesse esperando por isso a um tempo, a forma intensa que ele está me pegando só mostra o quanto ele quer me foder.

—pega leve Aron, você é um demônio 5 vezes mais forte que eu.— falo com um sorriso.

Aron —desculpe, gatinha.— diz beijando meu pescoço.

—não pode continuar com isso, Aron, prometi ficar sem sexo por um ano.— falo sentindo a mão dele na minha cintura, está ficando quente bem rápido.

Aron —eu só consigo pensar em você gatinha, quando estou dormindo sonho em estar fazendo amor com você, eu não sou assim, eu quero saber o que fez comigo, nunca desejei tanto alguém na vida.— Olho em seus olhos carmesim sem saber o que dizer.

É estranho pensar que ele não sabe o que é se apaixonar ou amar, mas quando penso que ele sobreviveu sozinho e sem ninguém para ensina-lo consigo entender.

—eu sou seu primeiro amor?— pergunto e ele beija minha boca.

Aron —e a primeira pessoa que me faz sentir... bem. Quando estou perto de você consigo deixar de lado meu ódio, a raiva dentro de mim parece se apagar. Eu preciso de você, gatinha, por favor, fique comigo por um tempo, me sinto horrível sem você ao meu lado.— por que estou tão envergonhada.

—tudo bem, quero mesmo ver o Lou.— falo virando o rosto para ele não perceber que estou vermelha.

Aron —sobre o Lou....

—o que aconteceu com meu filhote?!— pergunto preocupada.

Aron —ele não cabe mais no meu castelo pois não passa pelos corredores sem quebrar tudo, fiz uma casa de cachorro tamanho gigante para ele já que está com três metros de altura.— diz e eu fico aliviada.

—senti tanta falta do meu cachorrinho.

Aron —cachorrinho? Aquela coisa tem três metros de altura e mata alguém com uma mordida se ter mole, ainda fez a pessoa de brinquedo humano, eu recomendo deixar ele ir embora antes que entre no cio e fique agressivo.— fico brava e saio dos braços dele brava.

—por que não fez isso sem eu saber então?— pergunto e ele fica em silêncio.

Aron —porque.... eu sabia que ia querer voltar por ele.—diz desviando o olhar, parece estar com vergonha.

—se faz de duro mas é uma casquinha de amor.— falo sem perceber e depois rio.

Aron —você tem sorte que eu não entendi o que você disse.— diz tentando parecer sério.

—preciso avisar meu primo/ irmão de consideração/ tio.— falo e Aron parece bugar com o que eu falei.

Aron —como ele pode ser seu tio e primo?— pergunta sem entender e eu começo a pensar em como explicar.

—queria que não tivesse perguntado, ele é irmão do meu pai por parte de mãe, e irmão da minha mãe por parte de pai.— falo e ele fica um minuto pensando antes de entender.

Aron —sua família é uma bagunça enorme.— diz e eu rio pois realmente é.

—pelo que me falaram meus tataravós eram irmãos gêmeos, eram da época da preservação de sangue e tal.

Aron —vocês vampiros fazem cada coisa para preservar a espécie.

—você fala como se demônios não fizessem isso.— falo pois ele está ofendendo minha espécie.

Aron —não fazemos por motivos triviais como preservar o sangue, naturalmente demônios só cometem esse pecado se for por atração, na minha opiniões esse tipo de coisa é nojento.— pensa igual ao pai, mas é melhor deixar quieto para não ficar puto.

Sariel

Ouso minha vó e a irmã dela conversando sobre uma Evy ter ido embora sem se despedir delas.

Eu queria perguntar quem é essa mas provavelmente é amiga delas.

Não estou com vontade de voltar para o inferno mesmo que meu pai insista em me ver na família, ele não é meu pai, não quero que se sinta obrigado a continuar me considerando, além disso, ver a Kali feliz com outra pessoa dói demais, eu não quero admitir, mas não sei se conseguirei amar alguém.

Acho que só vou ficar um tempo no reino elfico para conhecer minha outra espécie.

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